As inscrições para a primeira edição da Prova Nacional Docente (PND) terão início na próxima segunda-feira, 14 de julho de 2025. O processo será realizado exclusivamente pelo Sistema PND, disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O prazo final para as inscrições é 25 de julho deste ano.
Nesta sexta-feira, 11 de julho, em Brasília, o ministro da Educação, Camilo Santana, expressou otimismo quanto ao número de docentes interessados em participar da prova. A PND poderá ser utilizada em concursos e seleções estaduais e municipais a partir de 2026, funcionando como etapa única ou complementar para o ingresso no magistério público. Santana divulgou a informação durante a apresentação do índice de alfabetização de 2024 no país.
O ministro destacou a adesão de mais de 80% dos estados à prova, que já está sendo apelidada de “CNU dos Professores”. Ele citou os objetivos da PND como parte da estratégia do Programa Mais Professores para o Brasil, do governo federal. “Vai ser um passo importante para reconhecer e melhorar a qualidade dos profissionais nas redes da educação básica brasileira; uniformizar e garantir que os municípios dos estados brasileiros possam ter critérios mais padronizados de seleção dos seus professores, que esse exame possa ser uma etapa importante para os municípios”, afirmou Santana.
Taxa de Inscrição e Recursos
De acordo com o edital da prova, o valor da taxa de inscrição é de R$ 85.
Os participantes da PND que tiveram o pedido de isenção da taxa de inscrição negado deverão interpor recurso para contestar a decisão do Inep até esta sexta-feira, 11 de julho. O procedimento deve ser feito exclusivamente pelo Sistema PND.
Sobre a Prova Nacional Docente
A Prova Nacional Docente 2025 será aplicada pelo Inep em todos os estados e no Distrito Federal no dia 26 de outubro. A avaliação terá a mesma matriz da avaliação teórica do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) das Licenciaturas.
É importante ressaltar que a PND, também conhecida como “CNU dos Professores”, não substitui o processo seletivo das redes de ensino. Os gestores das redes públicas que aderiram voluntariamente à prova, em junho, poderão usar o resultado dos participantes como etapa única ou complementar em seus concursos públicos ou processos seletivos simplificados de professores. Além disso, terão a flexibilidade de aplicar etapas adicionais na seleção, como provas práticas e avaliação de títulos.