As reitoras e vice-reitoras das Universidades Federais brasileiras, reunidas durante reunião do Conselho da Associação Nacional do Dirigentes da Insitituições Federais de Ensino Superior, Andifes, realizada na cidade de Ouro Preto (MG), elaboraram e aprovaram, a Carta de Ouro Preto, pela Equidade de Gênero e Combate ao Assédio Sexual nas universidades federais. O documento foi discutido e finalizado após discussões que ocorreram com a participação das reitoras e vice-reitoras, além de dirigentes do Ministério da Educação, MEC.
A proposta da carta foi consolidada durante a 178ª Reunião do Conselho Pleno da Andifes, no dia 20 de fevereiro, e reforça o compromisso das universidades federais com a equidade de gênero e o combate ao assédio sexual. O documento é resultado do seminário “Políticas Universitárias e de Gestão para Promoção da Equidade de Gênero nas Universidades Federais”, realizado em janeiro na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). A leitura oficial da carta foi conduzida pelas reitoras Lúcia Pellanda (UFCSPA) e Ana Beatriz Oliveira (UFSCar), destacando a importância de ações concretas para garantir um ambiente acadêmico mais justo e igualitário.
A reitora da UNIR, professora Marília Pimentel, que esteve presente nas discussões e é uma das signatárias da Carta de Ouro Preto, destacou que o compromisso não é somente da Andifes por meio das reitoras e vice-reitoras, mas de todos os dirigentes das universidades federais. “Em cada uma das nossas instituições temos o compromisso de fazer observar a Carta de Ouro Preto, e uma das primeiras e efetiva iniciativa na UNIR é a nossa Ouvidoria Feminina. Vamos seguir tornando a nossa Universidade um lugar acolhedor para todas as mulheres, e nossa comunidade segura para todas e todos”, afirmou a reitora da UNIR.
