A dívida do Governo Geral chegou a 79% do Produto Interno Bruto (PIB) em novembro, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta terça-feira (30). Em outubro, o índice estava em 78,4%, o que evidencia uma nova alta na relação entre dívida e riqueza produzida no país.
O Governo Geral inclui União, estados, municípios e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o Banco Central, o aumento foi impulsionado principalmente pelos juros nominais apropriados (0,7 p.p.), pelas emissões líquidas de dívida (0,4 p.p.) e pela variação negativa do PIB nominal (-0,4 p.p.).
A dívida líquida do setor público também avançou e passou a representar 65,2% do PIB em novembro, alta de 0,5 p.p.. Entre os fatores que influenciaram esse crescimento estão os juros nominais apropriados (0,7 p.p.), a valorização cambial de 0,9% (0,1 p.p.), o déficit primário (0,1 p.p.) e ajustes relacionados à dívida externa líquida (-0,1 p.p.). Parte da elevação foi compensada pela queda do PIB nominal (-0,4 p.p.).
Os dados reforçam um cenário de pressão sobre as contas públicas em um momento de desafio fiscal, no qual a dívida do Governo Geral permanece como um dos principais indicadores observados por investidores e analistas.











































