O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR+Ibero-América) iniciou nesta quarta-feira, 3 de dezembro de 2025, a sua terceira edição em Fortaleza. O evento, que segue até domingo (7) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), tem o objetivo de movimentar o mercado cultural brasileiro para o próximo ano. Serão mais de cem atividades focadas na concretização de novos negócios.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou o espaço na manhã desta quinta-feira (4). De acordo com a ministra, a edição de 2023, realizada em Belém, gerou mais de R$ 70 milhões em negócios imediatos e ao longo do ano. Com a participação de cerca de 600 pessoas entre compradores e vendedores, e a inclusão da América Latina, a expectativa para esta edição é ainda maior.
Economia criativa como desenvolvimento
Margareth Menezes destacou o papel da cultura no fortalecimento da economia. Para a ministra, a cultura representa circulação de Produto Interno Bruto (PIB) e é uma ferramenta de desenvolvimento local. A ministra citou que o objetivo é alavancar a percepção da produção cultural brasileira como um ativo econômico.
A ministra também mencionou o crescimento da Lei de Incentivo à Cultura, a Lei Rouanet. O número de empresas que utilizam a lei para investir em cultura passou de três mil para seis mil nos últimos anos. Segundo Margareth, este é um momento especial para o fortalecimento do mecanismo e dos projetos financiados em todo o Brasil.
Rodadas de negócios e resultados
As rodadas de negócios, realizadas na parte da manhã, ocorrem em formato rápido, com duração de 20 minutos por conversa. Julianna Sá, produtora da Dobra Música, veio ao evento para oferecer shows de artistas como Luiza Brina, Iara Rennó e Maria Beraldo. Ela avaliou que o foco do MICBR facilita as negociações por ser direto e objetivo.
Do lado dos compradores, o produtor Foca, do festival Do Sol, de Natal (Rio Grande do Norte), destacou que as rodadas são valiosas para conhecer novas produções e diminuir a distância entre as regiões. O artista multimídia Beethoven Cavalcante, do atelier de Macramê Tecê, conseguiu fechar uma parceria na área de reciclagem de resíduos.











































