As vendas de títulos públicos via Tesouro Direto bateram um novo recorde para o mês de julho, atingindo R$ 7,26 bilhões. O valor, divulgado nesta terça-feira (26) pelo Tesouro Nacional, representa um aumento de 25,93% em relação a junho e 12,89% na comparação com julho de 2024. O recorde histórico de vendas, no entanto, continua sendo o de março deste ano, com R$ 11,69 bilhões.
O interesse dos investidores foi impulsionado por títulos atrelados aos juros básicos, que corresponderam a 52,9% das vendas, e por papéis corrigidos pela inflação (IPCA), que somaram 24,6%. A atratividade desses títulos é justificada pela alta da Taxa Selic, que foi elevada para 15% ao ano.
Perfil dos investidores e títulos mais procurados
O estoque total do Tesouro Direto chegou a R$ 185,74 bilhões no final de julho, um crescimento de 2,99% em relação ao mês anterior. O número de investidores ativos ultrapassou 3 milhões, um aumento de 16,5% em 12 meses. O programa continua sendo uma opção para pequenos investidores, já que 79,3% das operações de vendas em julho foram de até R$ 5 mil.
Os títulos de curto e médio prazo foram os mais procurados, representando 39,4% e 40% das vendas, respectivamente. O título Tesouro Renda+, destinado ao financiamento da aposentadoria, superou a marca de 10% de participação nas vendas pela primeira vez, enquanto o Tesouro Educa+ representou 1,7% do total.