Sabemos que a arte movimenta significativamente o nicho da economia criativa, sendo o entretenimento em ação e proporcionando grandes benefícios à sociedade de diversas maneiras e em várias áreas. O ser humano carrega em si o dom da criatividade, e as leis de incentivo ajudam a articular essa movimentação.
Identidade cultural
Na cultura local de cada cidade, por exemplo, há sempre segmentos que se destacam com suas particularidades. Isso faz com que a localidade se torne única artisticamente e se associe ao turismo, trazendo investimentos e promovendo a valorização do patrimônio cultural.
No setor artesanal, há aqueles que apreciam levar consigo uma amostra do que a cidade oferece como lembrança. Dessa forma, os artesãos conseguem ser reconhecidos e valorizados por apresentarem o que há de melhor na região, utilizando materiais únicos. Outras expressões da cultura turística incluem a culinária brasileira e regional, cujos sabores peculiares geram renda para os empreendedores gastronômicos.
Revolução tecnológica digital artística
Na era da tecnologia, os trabalhadores da cultura desempenham um papel fundamental ao levar a arte ao público que, de outra forma, não teria acesso presencial. Eles exploram novas formas de interação por meio de aplicativos e artes digitais, ampliando as possibilidades de expressão artística. Dessa maneira, as leis de incentivo contribuem para a modernização e diversificação dos meios de criação e difusão cultural.
Investimentos
É essencial enxergar a cultura não como um gasto, mas sim como um investimento a longo prazo, pois gera automaticamente emprego e renda.
Ainda assim, há quem considere um desperdício de verba pública, mas a distribuição de recursos transcende o setor cultural e impacta indiretamente o comércio local. Isso significa que lojas de calçados são beneficiadas ao oferecer tendências da moda, costureiras têm alta demanda para confeccionar roupas temáticas para eventos, técnicos de som garantem mais horas de trabalho, maquiadores profissionais são requisitados para produções artísticas, fotógrafos registram momentos marcantes, artesãos criam adereços para artistas e foliões, e organizadores de eventos estruturam palcos e iluminação. Além disso, ambulantes aguardam essas ocasiões para obter melhores vendas.
Contribuições
Os trabalhadores da cultura estão presentes em nosso cotidiano, e sua atuação contribui significativamente para o crescimento econômico do país.
“Apenas 0,57% do orçamento da União é investido em cultura. De cada R$ 100, apenas R$ 0,57. E o retorno que a cultura dá é de 3,11% do Produto Interno Bruto. Estamos falando de um setor que emprega mais de 5 milhões de pessoas”, afirmou a ministra Margareth Menezes.
Outros R$ 700 milhões previstos serão investidos no patrimônio cultural. Ao todo, são 139 obras e 100 novos projetos voltados à recuperação de espaços públicos, melhoria da qualidade de vida, promoção do turismo e desenvolvimento local.
Fonte: Agência Gov
Arte e suas dimensões
A cultura e suas diversas manifestações vão além do esperado. Ela pode ser encontrada na saúde mental, auxiliando pacientes por meio de terapias artísticas; na ressocialização, promovendo atividades pedagógicas que incentivam o retorno a uma vida digna; na educação, ajudando alunos a obter um melhor desempenho por meio da literatura; e no empreendedorismo, onde os profissionais conseguem consolidar sua marca no mercado.
O que é economia criativa?
A economia criativa pode ser definida como um sistema econômico em que o valor é derivado de atividades culturais, artísticas, tecnológicas e de inovação.
Essencialmente, trata-se de transformar a criatividade individual e coletiva em valor econômico, gerando produtos e serviços apreciados pelo mercado. Isso inclui desde obras de arte e design até software, publicidade e mídia digital. Além de contribuir para o PIB, a economia criativa promove a diversidade cultural e o desenvolvimento sustentável.
Fonte: Anhanguera
Lei Paulo Gustavo
“A Lei Paulo Gustavo foi criada para incentivar e reaquecer o setor cultural, gravemente afetado pela pandemia de Covid-19. O objetivo foi garantir que artistas, produtores e organizadores culturais pudessem retomar suas atividades. A lei destinou R$ 3,86 bilhões a estados, Distrito Federal e municípios para o fomento da área.”
Fonte: Agência Senado
Quem foi Paulo Gustavo?
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros foi um importante ator, humorista, diretor, roteirista e apresentador brasileiro. Nasceu em 30 de outubro de 1978 na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro.
Fonte: Politize
A cultura tem um impacto significativo na vida do ser humano, abrangendo dimensões que devem ser valorizadas, seja no lazer, na esfera social ou na saúde mental. Afinal, a arte também é uma forma de expressão e reivindicação de direitos e deveres da cidadania.