Autor – Redação
O documentário, ‘O território’, produzido em Rondônia e que narra a saga do indígena, Uru-Eu-Wau-Wau na defesa de suas terras é um candidato para o Oscar, maior premiação cinematográfica do mundo. O filme teve a produção executiva da ativista indígena, Txai Suruí, de Cacoal.
O filme foi exibido na COP-27 e visto em 130 países do mundo, na qual, mostra a luta dos indígenas para preservar suas terras contra as invasões de grileiros. A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2022 (COP- 27) acontece no Egito, de 6 a 18 de novembro.
'O Território' se junta a uma lista de 25 documentários selecionados pela International Documentary Association (IDA). Segundo a produtora do documentário, Txai Suruí, as populações tradicionais são essenciais para conter a mudança climática. A mesma estará nas sessões do filme para jurados da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, em Los Angeles; a premiação será em março de 2023.
A produção do documentário teve como diretor, o estadunidense, Alex Pritz, na qual, contou também com cineastas rondonienses e indígenas. Todos se ajudaram e conseguiram desenvolver a narrativa conduzida por Bitaté, um jovem Uru-Eu-Wau-Wau, sob a mentoria da indigenista Neidinha Bandeira, mãe do produtor, Txai Suruí.