A Associação dos Ferroviários de Porto Velho encaminhou documento ao escritório regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), solicitando o tombamento da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), no percurso após os 8 quilômetros já tombados, até os 366 quilômetros que dá acesso ao final da ferrovia, no antigo prédio da estação ferroviária de Guajará-Mirim retorna ao governo federal.
A ferrovia tem um forte valor histórico, pois garantiu que o Brasil tivesse a posse da fronteira com a Bolívia permitindo a colonização das extensões do território amazônico, iniciando na capital, Porto Velho, fundada em 4 de julho de 1907, se estendendo com o ciclo da borracha até a cidade de Guajará-Mirim (RO).
"Os processos já estão em tramitação e muitas coisas vão mudar no complexo ferroviário, inclusive as casas, no fundo do bairro Cai N'água. Existe uma ação que pede a posse dada aos moradores e o governo do Estado já fez o levantamento socioeconômico das pessoas", afirmou o vice-presidente da associação, George Telles de Menezes.
George Telles também fez comentários sobre os andamento das demandas que tramita no ministério da infraestrutura em brasília que e recurso federal e colocar a efmm no plano nacional de recuperação de ferrovias do governo federal e também e protocolou um documento no dnit nacional para que seja feito o georreferenciamento do complexo ferroviário com drone até Guajará-Mirim está vindo a qualquer momento uma equipe paras tratativas e a luta continua afirma carioca.