Mais da metade dos moradores de Embu-Guaçu, na região metropolitana de São Paulo, segue enfrentando falta de energia elétrica neste sábado (13). Segundo a Enel, concessionária responsável pelo fornecimento, 61% dos clientes do município permaneciam sem luz no período da tarde.
O apagão teve início na última quarta-feira (10), quando todos os cerca de 67 mil moradores da cidade ficaram sem energia após a passagem de fortes chuvas e ventos associados a um ciclone extratropical que atingiu o estado paulista. Nos dias seguintes, parte do serviço foi restabelecida, reduzindo o número de residências afetadas. Na sexta-feira (11), a Enel chegou a informar que apenas 17% dos clientes ainda estavam sem fornecimento.
Neste sábado, porém, o cenário voltou a se agravar, fazendo de Embu-Guaçu a cidade mais impactada pelo problema de abastecimento na Grande São Paulo. Questionada sobre o aumento no número de desligamentos, a Enel explicou que foi necessário interromper novamente o fornecimento em alguns pontos para garantir a segurança das equipes durante os reparos.
“Devido aos reparos para garantir segurança das equipes na execução, em alguns casos se faz necessário desligar a rede para reconstrução”, informou a concessionária em nota.
A situação gerou forte reação da Prefeitura de Embu-Guaçu, que publicou um comunicado nas redes sociais cobrando explicações e providências imediatas da empresa. No texto, a administração municipal classificou o cenário como “inaceitável” e destacou os impactos sobre famílias, comércios e serviços essenciais.
“Não é razoável, não é justificável e não vamos aceitar a demora no restabelecimento de um serviço essencial. Energia elétrica não é favor, é obrigação contratual da concessionária, assegurada por lei”, diz a nota divulgada pela prefeitura.
O município informou ainda que notificou oficialmente a Enel e exigiu explicações técnicas, um plano de ação com prazos definidos e a atualização detalhada dos bairros afetados. Enquanto isso, moradores seguem enfrentando dificuldades no dia a dia, em meio à incerteza sobre quando o fornecimento será totalmente normalizado.











































