O jato modelo Gulfstream G200 que saiu da pista no Aeroporto da Pampulha no último dia 7, ficou seriamente avariado, foi removido da pista e agora está no pátio. O incidente aconteceu no Dia da Independência, quando o jato realizava um pouso denominado toque e arremetida, que é quando a aeronave chega a encostar suas rodas no solo e decola novamente, técnica utilizada bastante para treinamento de pilotos e testes.
Segundo o CENIPA, a aeronave estava com os dois pilotos e mais um passageiro a bordo. Após tocar o solo pela cabeceira 13 (próxima à Lagoa da Pampulha) o jato iniciou o procedimento de arremetida, acelerando para ganhar velocidade e decolar de novo. Porém, por motivo ainda não conhecido, a tripulação decidiu abortar o processo, mas a aeronave não desacelerou antes do fim da pista, atingindo a cerca que protege o perímetro do aeroporto.
Pelas fotos, é possível ter mais detalhes dos danos, que incluem o nariz da aeronave próximo do radar, além do que o trem de pouso dianteiro se desprendeu da fuselagem. A perícia na aeronave já foi finalizada pelo CENIPA, que já a liberou. Mas a investigação continua a fim de encontrar fatores contribuintes para o incidente que poderia ter terminado em uma tragédia.
A aeronave está com a matrícula tampada, mas sabe-se que sua matrícula no Registro Aeronáutico Brasileira (RAB) é PR-AUR e pertence à WRV Empreendimentos, que é a controladora do Supermercados EPA e MartPlus (fonte: dados públicos disponíveis na ANAC).