FRASE DO DIA:
"O Brasil não será um porto seguro para criminosos e jamais, novamente, negará cooperação a quem solicitar por motivos político partidários" – Sérgio Moro.
1-Discurso de desabafo
No seu discurso de posse como governador, o Coronel Marcos Rocha foi exatamente o Marcos Rocha do Colégio Tiradentes, das secretarias de educação e justiça, o pai de família e o candidato que pregou o combate à corrupção como seu norte.
Mas até por ter trocado o discurso escrito pelo improviso – ganhou em emoção, mas perdeu em foco – não falou de planos deixando-nos ávidos por conhecê-los. Por necessidade de agenda o governador postergou a posse dos secretários para a sexta feira, dia 04.
2-Rondônia sob nova direção
Marcos Rocha assumiu e de imediato foi a Brasília participar da posse do Bolsonaro. Justificável e necessário. Mas ficaram para trás a questão da aprovação do orçamento – ele só poderá usar 1/12 avos do orçamento de 2018 – que implica, por exemplo, nas ações diárias de cada secretaria, além da nomeação de secretários e dos cargos em confiança, já que o governador ao sair exonerou todos os comissionados.
Nada que não possa ser resolvido logo. É o que se espera. Mas bem poderia ter sido diferente…
3-Discurso de até breve
O governador que saiu foi cirúrgico: fez uma prestação de contas rápida, concisa, sem deixar margem de dúvidas sobre as contas do estado. Daniel defendeu o legado do Confúcio e firmou posição ao falar de sua atuação como vice-governador e governador tampão por menos de um ano.
Disse mais que o estado tem as ferramentas e a saúde para que o Coronel Marcos Rocha possa levar a bom termo o seu mandato. Daniel gostou da experiência de governador e tem quatro anos para namorar o eleitor.
4-Empoderada
Michelle Bolsonaro “mitou” ao quebrar o protocolo para, em libras, falar antes do “mito” Bolsonaro discursar no parlatório.
E para quem imaginava uma primeira dama “bela, recatada e do lar” o que vimos foi uma mulher sem estrelismo ou estridência e usando apenas o gestual da linguagem para exercer o decantado empoderamento feminino, roubar a cena e criar o seu próprio espaço. E o povão gostou do que viu.
5-Peru queimado e farofa salgada
No dia 24/12 postei a seguinte informação: “Os deputados estaduais de Rondônia no apagar das luzes arrumaram uma “boquinha” de R$ 66 mil. Tudo às claras, na mão grande. Primeiro alteraram o regimento da Casa e depois foi só correr para a galera.
E como estão abraçados Poder Judiciário e MP-RO, nada vai acontecer. O argumento – sempre há um argumento caolho – é que os deputados que perderam a eleição tem direito ao benefício do próximo ano e que o orçamento do Legislativo “comporta de forma tranqüila”. É pra enfiar o dedo na boca e rasgar.” Não foi preciso rasgar. O TCE travou e a rica ceia virou macumba. “Malandro demais se atrapalha”, diz Zé de Nana.
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