FRASE DO DIA:
"Sou um cara de negócios"– Fabrício Queiroz, o cofre dos Bolsonaros
1-Guerra virtual I
O pau quebrou pelas redes ANTI-sociais durante a campanha eleitoral e acreditei que passado o momento a razão voltaria a fazer parte dos grupos e que a paz seria selada com a vitória dos escolhidos. Errei feio.
Quem ganhou gostou da experiência de “ser seguido” e dos “likes” creditando o sucesso eleitoral à rede social – uma ferramenta – e não à qualidade de suas propostas de governo. Inaugurada por Obama e utilizada à exaustão nos EUA será a vitrine brazuca dos próximos anos. Para o bem e para o mal.
2-Guerra virtual II
Ao desconvidar um país para a posse, falar do Queiroz, desautorizar ministro, criticar o antecessor ou anunciar a troca de embaixada e tudo via redes sociais, o presidente dá velocidade à informação, mas não exatamente com qualidade.
É assim com Trump e assim está sendo com Bolsonaro e pode vir a ser com Marcos Rocha. Parcimônia é a palavra chave. Confúcio Moura que usou bem o blog andou se atrapalhando com ele. No afã de se comunicar o mandatário pode acirrar ânimos e incendiar a rede. E aí…
3-Presente de natal Ching-Ling
A China que é o maior comprador de soja do mundo acaba de dar um baita presente de natal para os produtores do Brasil. É que na briga das duas potências econômicas os EUA perderam o mercado chinês – 4,7 milhões de toneladas em novembro de 2017 – e recorreram ao Brasil, adquirindo 5,07 milhões de toneladas, um aumento de 80% se comparada à quantidade comprada no ano de 2017 – 2,76 milhões de toneladas.
As compras aos EUA caíram a partir da fixação de tarifa adicional de Pequim sobre as importações dos EUA, em resposta às tarifas americanas sobre produtos chineses….
Bolsonaro ainda não tomou posse, mas o índice de confiança da indústria se mostra favorável. A sondagem da indústria da FGV mostra avaliações e expectativas do setor para variáveis relevantes como níveis de demanda interna e externa, de estoques, de uso das instalações e as expectativas em relação à produção, emprego e previsão de negócios a curto e médio prazo. O índice de confiança revelado foi de 94,3 para 94,8.
"Precisa cumprir requisitos de tempo de pena cumprida e bom comportamento. Os requisitos são bem rigorosos se comparados aos anteriores", disse hoje o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, confirmando que o presidente Temer excluirá crimes de corrupção do indulto natalino deste ano e que será assinado até amanhã. O texto deixará de fora os crimes contra a administração pública e crimes sexuais contra crianças. A decisão foi tomada ontem em reunião de Temer e ministros.