A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec) completou, na última terça-feira (15), uma década de serviços prestados em Rondônia, consolidando-se como referência em perícia criminal, rigor técnico e humanização nos processos investigativos. Criada pela Lei Complementar nº 828, de 15 de julho de 2015, a instituição é essencial para o fortalecimento da segurança pública no estado.
O governo de Rondônia investiu mais de R$ 6 milhões, por meio do Fundo Estadual de Segurança Pública, na modernização da Politec. Entre os equipamentos adquiridos estão boroscópios, coletes balísticos, máquinas fragmentadoras, maletas periciais e analisadores espectrais. Além disso, houve capacitação e treinamentos técnicos, além da ampliação tecnológica dos laboratórios em Porto Velho e Vilhena.
Para o governador Marcos Rocha, o fortalecimento da ciência forense tem impacto direto na resolução de crimes. “Com mais estrutura, inteligência e capacidade técnica, a Politec se tornou protagonista na solução de crimes em Rondônia. Nosso compromisso é seguir investindo em inovação e eficiência para fortalecer a Justiça”, destacou.
Comemoração e valorização da equipe
A celebração de 10 anos contou com um café da manhã para a imprensa, realizado no auditório do Ministério Público do Trabalho (MPT-RO/AC), em Porto Velho. O superintendente da Politec, Domingos Sávio, destacou o trabalho coletivo e os avanços tecnológicos. “Trabalhamos em parceria com outros órgãos, alcançando resultados positivos. Em apenas um ano, produzimos mais de 17 mil laudos periciais em áreas como crimes contra a vida, acidentes, meio ambiente e crimes cibernéticos”, ressaltou.
O gerente regional de Cacoal, Silvado Oliveira, que atua há 17 anos na perícia criminal, acompanhou a transição do Departamento para Superintendência. “A especialização técnica e a estrutura própria fizeram toda a diferença para aprimorar o atendimento à comunidade”, afirmou.
Crescimento institucional e casos emblemáticos
Em 2022, a Politec realizou seu primeiro concurso público, ofertando 60 vagas, sendo 30 para peritos criminais e 30 para agentes de criminalística. A medida reforçou o quadro técnico e garantiu maior abrangência e qualidade nas análises.
A instituição também teve papel determinante na resolução de casos complexos. Um exemplo foi a elucidação, em 2025, de um estupro ocorrido em 2016, em Vilhena, graças à integração com o Banco Nacional de Perfis Genéticos. O Instituto de DNA Criminal de Porto Velho, certificado internacionalmente, tem sido essencial para esclarecer casos emblemáticos, como o de uma jovem desaparecida em Vilhena desde 2013, solucionado com análise de DNA.
Com tecnologia, rigor técnico e humanização, a Politec segue como pilar fundamental na promoção da Justiça e segurança pública em Rondônia.