O placar do julgamento de Bolsonaro e outros sete réus pela tentativa de golpe está 2 a 0, com os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino.
O ministro da Defesa, José Múcio, se manifestou sobre o julgamento que envolve o ex-presidente Bolsonaro e militares no STF. Segundo Múcio, a instituição respeita a Justiça e seu papel é servir ao país.
A pedido do ministro Alexandre de Moraes, o Supremo Tribunal Federal agenda mais uma sessão na próxima quinta-feira para o julgamento da trama golpista.
A Procuradoria-Geral da República apresentou as alegações finais do núcleo 4 do inquérito, acusando o grupo de disseminar informações falsas e desacreditar o sistema eleitoral.
Advogado do ex-ministro alega que ele estava afastado do ex-presidente Jair Bolsonaro e que a única prova contra ele foi manipulada pela Polícia Federal.
O advogado Celso Vilardi, em julgamento no STF, afirmou que não há provas que liguem seu cliente à suposta trama e que ele foi “dragado” para os fatos investigados pela Polícia Federal.
Advogados do ex-presidente afirmam que a acusação da PGR se baseia em atos preparatórios, que não são considerados crime, e que não há provas que o liguem a um ato de violência.
A defesa de Paulo Sérgio Nogueira alega que o ex-ministro da Defesa atuou para convencer Jair Bolsonaro a aceitar o resultado das eleições e que não há provas que o incriminem.
Advogado do general afirma que as acusações são baseadas em um depoimento “mentiroso” e que não existem provas que incriminem o seu cliente na trama golpista.
Julgamento é suspenso após as falas dos advogados de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto, e deve ser retomado na próxima semana.
O primeiro dia de audiência foi marcado pelas sustentações das defesas de quatro dos oito acusados; o julgamento será retomado nesta quarta-feira, 3 de setembro.
O presidente se manifestou em São Paulo, durante velório do jornalista Mino Carta, sobre o julgamento da trama golpista e as tentativas de interferência de Donald Trump.
No julgamento do STF, o advogado Eumar Novacki argumentou que o documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça está disponível na internet e não tem valor jurídico.