O estudo do instituto de pesquisa mapeou que 42 mil dos 68 mil hectares de exploração madeireira no Amazonas não tinham autorização ambiental, um aumento de 9% na área ilegal em comparação com o levantamento anterior.
Em discurso no segmento de alto nível da COP30 em Belém, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, cobrou a aprovação de indicadores globais de adaptação e reforçou a necessidade de superação dos combustíveis fósseis.
O vice-presidente Geraldo Alckmin discursou na abertura da plenária de alto nível em Belém, destacando a necessidade de o Brasil deixar o legado de erradicação do desmatamento ilegal e a implementação de mapas de ação para a transição energética.
Estudo do Observatório BR-319 revelou a existência de mais de 2.240 km de estradas clandestinas que cruzam unidades de conservação e 1.297 km em territórios indígenas. A ação criminosa facilita o desmatamento e a mineração na região.
A Advocacia-Geral da União solicitou o ajuizamento de 40 ações civis públicas, que buscam a recuperação de 31,8 mil hectares em todo o país, no maior lote de processos do programa AGU Recupera.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a humanidade deve concretizar promessas em resultados diante da emergência climática. Em mesa redonda na COP30 em Belém, o presidente destacou a redução do desmatamento e o novo Fundo Florests Tropicais para Sempre (TFFF) como marcos brasileiros.
Lançado oficialmente na COP30 em Belém, o TFFF é um mecanismo de financiamento inovador que combina capital público e privado para recompensar financeiramente países com florestas tropicais que comprovem a preservação de suas áreas, pagando por resultados.
Apesar do grande peso econômico na balança comercial, a expansão do agronegócio no Cerrado, criticado pelo “ecocídio”, ameaça a segurança hídrica do Brasil.
O Cerrado, conhecido como “berço das águas”, tem papel crucial para a segurança hídrica e a crise climática. Estudos indicam que o desmatamento impulsionado pelo agronegócio já causou perda de 27% da vazão mínima das principais bacias.
A queda nas emissões de gases do efeito estufa foi a maior registrada nos últimos 16 anos. O setor de mudança de uso da terra, com redução de 32%, foi o principal responsável pelo resultado positivo.
A redução do desmatamento na Amazônia Legal e no Cerrado foi considerada “histórica” pelo ICMBio. A queda se deve ao reforço na fiscalização, recomposição de equipes e aquisição de novos equipamentos.
Dados do Prodes/Inpe mostram que o desmatamento na Amazônia Legal e no Cerrado teve queda de mais de 11\% no período de agosto de 2024 a julho de 2025. A ministra Marina Silva classificou os resultados como a confirmação do compromisso do governo com o desmatamento zero.
Levantamento do MapBiomas mostra que o bioma mais degradado do país reduziu 8,1% de sua área florestal desde 1985. Metade do desmatamento atinge florestas maduras, com mais de 40 anos.
Estudo aponta que perda de vegetação nas margens provoca acúmulo de areia e compromete a integridade do ecossistema de igarapés e a disponibilidade de água.
Preservação da Amazônia é vital para conter o aquecimento global, diz Mireya Bravo Frey, após estudo apontar risco na captura de carbono de quase 3 bilhões de toneladas.
Documento com seis eixos prioritários para o sucesso da conferência em Belém é entregue à presidência brasileira, reforçando a necessidade de recuperar a confiança na ação climática global.