A CPMI do INSS ouviu o contador Mauro Palombo Concílio, que abriu e geriu a contabilidade de empresas que receberam depósitos milionários de descontos indevidos de benefícios do INSS.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou 393 requerimentos, incluindo dois pedidos de prisão preventiva: um contra Cecília Rodrigues Mota, presidente da AAPB, e outro contra o empresário João Carlos Camargo Júnior, o “alfaiate dos famosos”.
Deputado de Rondônia exigiu que empresário suspeito de fraudes no INSS rompesse o silêncio e prestasse esclarecimentos sobre o desvio de recursos de aposentados.
Convidado a depor, Lorenzoni, ex-ministro do Trabalho e Previdência Social, afirmou que já estava ciente do problema de descontos associativos indevidos ao assumir a pasta e defendeu as ações administrativas tomadas pelo governo Bolsonaro.
Deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) questionou ex-diretor do INSS sobre o aumento das fraudes no INSS, que cresceram significativamente no fim de 2023.
Parlamentar de Rondônia protocolou pedido de prisão preventiva na PGR, acusando a ex-dirigente do Sindnapi de mentir sob juramento e contradizer dados bancários sobre repasses milionários.
Ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios e ex-conselheira da Previdência serão ouvidos nesta segunda-feira em investigação sobre fraudes em benefícios.
Deputado federal questiona habeas corpus concedido pelo STF ao presidente do Sindnapi, impedindo respostas sobre supostas irregularidades em benefícios de aposentados.
Fernando dos Santos Cavalcanti, alvo da Operação Sem Desconto, negou ser “laranja” e ter ligação com esquema de fraudes antes de usar o direito constitucional ao silêncio.
O ministro Vinicius Marques de Carvalho disse à CPMI que a Controladoria-Geral da União monitorava as irregularidades de descontos associativos a aposentados e pensionistas, com mais de 11 reuniões do grupo de trabalho sobre o tema.
Carlos Roberto Ferreira Lopes foi detido por falso testemunho, acusado de deliberadamente ocultar informações sobre descontos ilegais de aposentados, mas foi solto após pagamento de fiança de R$ 5 mil em Brasília.
O senador Carlos Viana, presidente da CPMI do INSS, criticou a manifestação da PGR pelo arquivamento e afirmou que manterá a decisão de pedir a prisão de sócio do Careca do INSS, Rubens Oliveira Costa.
Antônio Carlos Camilo Antunes, central em descontos indevidos de aposentados, compareceu à CPMI e prometeu entregar à PF documentos que atribuem a responsabilidade pelas ilegalidades às associações.
O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar, pediu a prisão de Rubens Oliveira Costa, acusado de mentir e ocultar provas. O empresário nega ser sócio de Antônio Carlos Antunes.
A reunião da CPMI do INSS foi cancelada após o investigado Antônio Carlos Camilo, conhecido como Careca do INSS, decidir não comparecer, mesmo com a decisão do ministro André Mendonça facultando sua presença.