O INSS volta ao centro das investigações após a condução coercitiva de Jucimar Fonseca da Silva à CPMI, enquanto o deputado Coronel Chrisóstomo exige a suspensão imediata dos descontos questionados em folha.
Jucimar Fonseca da Silva foi localizado em Manaus e trazido a Brasília pela Polícia Legislativa para prestar depoimento sobre esquema de fraude no INSS.
O senador Carlos Viana, presidente da CPMI, afirmou que a nova fase da Operação Sem Desconto da PF e CGU chegou a pessoas-chave do esquema de descontos ilegais em aposentadorias do INSS, levando à prisão do ex-presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto.
Abraão Lincoln Ferreira da Cruz, presidente da Confederação Brasileira dos Trabalhadores da Pesca e Aquicultura (CBPA), está sendo investigado por desvios estimados em R$ 221,8 milhões. Durante a oitiva, ele usou o direito ao silêncio.
Thaisa Hoffmann Jonasson, dona de consultorias e suspeita de movimentar R$ 18 milhões do esquema de fraude, usou seu direito de não responder a quase todas as perguntas da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito.
Tonia Galetti, ex-integrante do CNPS, denunciou fraudes INSS em descontos associativos a aposentados e pensionistas na CPMI, citando o crescimento de 77 vezes nos descontos entre 2020 e 2024.
Alessandro Stefanutto se recusou a responder perguntas do deputado Alfredo Gaspar, relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura desvios em descontos de aposentados.
A comissão enviará o pedido ao ministro André Mendonça após Carlos Roberto Ferreira Lopes não justificar a origem de R$ 140 milhões movimentados por sua confederação, uma das maiores responsáveis por descontos ilegais no INSS.
Segundo comissão, depoimentos de Fernando Cavalcanti e Carlos Lopes podem servir para esclarecer elo entre entidades, advogados e fraudes em aposentadorias.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga fraudes no INSS confirmou a presença de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, para depor na quinta-feira, 25 de setembro.