Proposta reúne Estratégias Nacionais de Mitigação (ENM) e Adaptação (ENA) e planejamentos setoriais para o Brasil cumprir metas climáticas e se preparar para impactos extremos.
Principal tratado climático, o Acordo de Paris completa 10 anos nesta sexta-feira (12), e a ONU cobra ação imediata dos países para manter o limite de aquecimento em 1,5 ºC e acelerar a transição para economias de baixo carbono.
A plenária de encerramento, que definirá os textos finais, está prevista para este sábado. As conversas foram estendidas pela madrugada devido à falta de consenso, principalmente sobre a eliminação dos combustíveis fósseis.
A poucas horas do fim oficial do evento, países seguem em disputa pelo texto final do Pacote de Belém. A ausência de um roteiro para a eliminação dos combustíveis fósseis é o principal ponto de frustração.
André Corrêa do Lago, presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, pediu aos delegados, em Belém (PA), que busquem um acordo pelo bem do planeta, destacando que “consenso é força” e lembrando o espírito coletivo visto após o incêndio nos pavilhões.
A presidência da COP30 Belém anunciou uma força-tarefa para antecipar o “Pacote de Belém”, com previsão de aprovar as primeiras medidas já nesta quarta-feira (19).
O relatório do Global Carbon Project aponta que as emissões globais de dióxido de carbono (CO₂) devem atingir um novo recorde em 2025, esgotando o orçamento de carbono para 1,5°C antes de 2030, tornando 1,7°C um objetivo mais provável.
Gavin Newsom, do Partido Democrata, usou sua participação em Belém para se opor à política ambiental de Donald Trump e assinar acordos em bioeconomia e combate a incêndios florestais.
O primeiro dia da COP30 em Belém terminou com a notificação de que 111 países já haviam entregado suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), os relatórios de metas climáticas. A diretora executiva da COP30, Ana Toni, celebrou o resultado como um fortalecimento do multilateralismo.
Com o início da 30ª Conferência das Partes da ONU (COP30) na Amazônia, um guia rápido de termos e siglas se torna essencial para entender os debates sobre mudanças climáticas, negociações e financiamento global que ocorrem em Belém até 21 de novembro.
Delegações de 194 países e a União Europeia se reúnem em Belém, na Amazônia, para a 30ª Conferência das Partes da ONU (COP30). A urgência de financiamento climático e a busca por um roteiro para a transição energética justa e a adaptação climática são centrais.
O presidente da Espanha, Pedro Sánchez, elogiou a postura do Brasil na agenda climática, destacando a liderança do país como um exemplo de compromisso com a ciência e o Acordo de Paris.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou profunda preocupação no último dia da Cúpula do Clima em Belém, afirmando que o mundo ainda está “distante de atingir o objetivo do Acordo de Paris” de limitar o aquecimento global a 1,5°C.
Secretário-geral da ONU, António Guterres, exigiu mobilização de US$ 1,3 trilhão para financiamento climático de países em desenvolvimento, criticando subsídios e lobbies de combustíveis fósseis no evento em Belém.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o encontro em Belém pedindo que os países superem interesses egoístas para atingir a meta de 1,5ºC, alertando que a COP30 será o “momento de levar a sério os alertas da ciência”.
As presidências da COP30 e da COP29 lançaram um plano estratégico para mobilizar, até 2035, pelo menos US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático para países em desenvolvimento.
Ministros da UE realizam negociações de última hora nesta terça-feira (4) para aprovar uma nova meta climática UE para 2040 e evitar chegar sem um acordo à COP30, no Brasil, o que poderia prejudicar a liderança do bloco nas negociações globais.
Relatório Síntese da ONU sobre o Acordo de Paris mostra que compromissos diminuem a projeção de impacto, mas líderes em mudanças climáticas cobram mais ambição.
O secretário-geral António Guterres afirma que o mundo não conseguirá evitar o aquecimento global acima de 1,5 grau nos próximos anos, mas um “pacote muito sério de medidas” pode reverter o quadro.
A Agenda de Ação brasileira cobrou um balanço de 722 projetos lançados desde a COP21, em Paris, e mudou a estratégia para conectar as ações da sociedade civil diretamente às metas do Acordo de Paris.