Advogados do ex-presidente afirmam que a acusação da PGR se baseia em atos preparatórios, que não são considerados crime, e que não há provas que o liguem a um ato de violência.
Advogado do general afirma que as acusações são baseadas em um depoimento “mentiroso” e que não existem provas que incriminem o seu cliente na trama golpista.
O primeiro dia de audiência foi marcado pelas sustentações das defesas de quatro dos oito acusados; o julgamento será retomado nesta quarta-feira, 3 de setembro.
O presidente se manifestou em São Paulo, durante velório do jornalista Mino Carta, sobre o julgamento da trama golpista e as tentativas de interferência de Donald Trump.
No julgamento do STF, o advogado Eumar Novacki argumentou que o documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça está disponível na internet e não tem valor jurídico.
O advogado Demóstenes Torres defendeu a anulação da delação de Mauro Cid e negou que o ex-comandante da Marinha tenha colocado a Força à disposição do golpe de Estado.
A ministra do STF corrigiu a fala do defensor de Alexandre Ramagem, destacando que “voto impresso” e “voto auditável” não são a mesma coisa, em um momento de tensão durante o julgamento da trama golpista.
O advogado Paulo Renato Cintra afirmou, durante o julgamento no STF, que o ex-diretor da Abin apenas “compilava pensamentos de Bolsonaro” e não atuou na trama golpista.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu a condenação de Jair Bolsonaro e aliados, alegando que as provas do complô para reverter o resultado das eleições de 2022 são irrefutáveis.
O advogado Jair Alves Pereira defendeu a continuidade do acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, em depoimento ao Supremo Tribunal Federal.