A Bahia registra sete casos suspeitos de metanol, todos internados no Hospital Geral Santa Tereza, em Ribeira do Pombal. Segundo a Secretaria da Saúde estadual, os pacientes teriam ingerido a substância de forma acidental e permanecem acolhidos, em observação, com assistência médica especializada. Os protocolos assistenciais foram acionados e exames laboratoriais devem confirmar se houve intoxicação.
Equipes do Cievs-BA, Ceatox-BA, vigilância sanitária, Polícia Civil e Departamento de Polícia Técnica atuam na apuração das causas. Caso confirmado, poderá ser aplicado um antídoto específico para tratar os efeitos do metanol, substância de alta toxicidade.
O Brasil enfrenta um histórico recente de notificações envolvendo metanol. Entre 26 de setembro e 5 de dezembro de 2025, foram 890 registros, com ao menos 73 confirmações e 22 mortes. Os estados mais atingidos foram São Paulo, Pernambuco e Paraná, com ocorrências também na Bahia, onde uma morte foi confirmada.
O Ministério da Saúde encerrou, no início de dezembro, a sala de situação criada para monitoramento nacional, alegando estabilidade epidemiológica. Segundo a pasta, houve queda expressiva de novos casos e os estados estão abastecidos com antídotos, além de capacitados para realizar diagnósticos. A vigilância volta ao fluxo regular pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Apesar da melhoria no cenário, especialistas reforçam que o metanol continua sendo um risco quando misturado ilegalmente a bebidas ou manuseado sem controle, e que buscar ajuda imediata ao surgimento de sintomas pode evitar sequelas graves.











































