O Ministério da Saúde irá habilitar mais 18 hospitais na Rede Amigo da Criança. O objetivo central desta expansão é reduzir os altos índices de mortes maternas e neonatais no Brasil.
Dados de 2023 registraram 1.325 mortes maternas e 40.025 mortes neonatais. A pasta detalhou que, após o impacto da pandemia, a razão de mortalidade materna, que chegou a 117 por 100 mil nascidos vivos em 2021, caiu para 55,3 em 2023.
Novo investimento e expansão da rede
A iniciativa terá um investimento total de R$ 25 milhões, valor superior aos R$ 12 milhões anuais destinados anteriormente. Com as novas unidades, o país passa a contar com 335 unidades Amigo da Criança distribuídas em 26 unidades da Federação.
Cinquenta e seis hospitais também estão passando por uma atualização no código de habilitação, um processo que, segundo o Ministério, incluirá o Cuidado Amigo da Mulher. Esta inclusão garante a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido de risco, ampliando o escopo da rede.
Cuidado humanizado em foco
O anúncio da ampliação foi feito pelo ministro Alexandre Padilha nesta sexta-feira (24), durante visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), que ele citou como “um exemplo de hospital amigo da criança”.
O ministro destacou o foco no cuidado humanizado, a dedicação das equipes e a formação de profissionais que priorizam o acolhimento. “A pediatria nos ensina muito sobre empatia e escuta, desde se abaixar para falar com a criança até entender o papel da família nesse cuidado”, afirmou.
O governo, por meio da ampliação da rede, reconhece e fortalece práticas de cuidado humanizado. Estas ações visam garantir a atenção integral desde o parto até os primeiros dias de vida da criança.
A Rede Hospital Amigo da Criança, criada em 1992, faz parte da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. Ela se soma a outras iniciativas, como a Rede Alyne, lançada em 2024 com a meta de reduzir em 25% as mortes maternas até 2027.









































