A esteatose hepática, conhecida popularmente como gordura no fígado, é uma condição que atinge cerca de 30% da população. Ela ocorre quando há um acúmulo de gordura (triglicerídeos) que ultrapassa 5% do peso total do órgão, sendo causada, majoritariamente, por um desequilíbrio metabólico no organismo.
Nos estágios iniciais, a doença é silenciosa. Com a progressão, podem surgir sintomas como:
- Dores abdominais na parte superior direita;
- Cansaço, fraqueza e perda de apetite;
- Inchaço na barriga e dificuldade para perder peso.
A doença está frequentemente associada à obesidade, diabetes, colesterol alto e ao consumo excessivo de álcool. Mulheres sedentárias, devido ao hormônio estrogênio, também são mais propensas ao acúmulo de gordura.
Fatores que desencadeiam a gordura no fígado
O médico Lucas Albanaz, professor de medicina no Centro Universitário Uniceplac, listou os principais fatores que desencadeiam a esteatose hepática:
- Alimentação inadequada: Consumo excessivo de açúcares simples, gorduras saturadas (como fast food e frituras) e bebidas alcoólicas, que aumentam a resistência à insulina.
- Sedentarismo: Reduz o gasto energético e compromete o controle do açúcar no sangue.
- Excesso de peso/Obesidade: Especialmente o acúmulo de gordura abdominal, que aumenta o risco da condição.
O especialista ressalta que não existe um único alimento decisivo. O problema é o padrão alimentar inadequado, com excesso de calorias, que favorece o acúmulo de gordura no fígado. Ele também alerta que a condição pode ocorrer em pessoas magras ou que se alimentam bem devido a fatores genéticos, desnutrição severa, uso de medicamentos ou outras doenças metabólicas.







































