A campanha deste ano da Semana Mundial da Amamentação (SMAM) enfatiza a importância de apoiar o aleitamento materno. A prática contribui para a construção de um ambiente mais sustentável. A campanha visa a reduzir os impactos ambientais associados à alimentação artificial, destacando o papel da amamentação na preservação da vida e do planeta.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sublinha que a amamentação é uma prática natural e segura. Ela não gera resíduos poluentes. O coordenador da Rede de Bancos de Leite Humano (RBLH), João Aprígio Guerra de Almeida, afirma que promover o aleitamento materno é investir em sistemas que respeitam o meio ambiente.
Rede de Leite Humano fortalece a saúde neonatal
A Rede de Bancos de Leite Humano, coordenada pela Fiocruz, é uma iniciativa de cooperação internacional em saúde pública. A rede contribui para a redução da mortalidade neonatal em escala global. O modelo de cooperação solidária, parte do Sistema Único de Saúde (SUS), tornou-se uma referência em inovação social e saúde pública.
A campanha foi iniciada no dia 1º de agosto de 2025. Em 2024, os 234 bancos de leite e os 249 postos de coleta da rede realizaram mais de 2,3 milhões de atendimentos a nutrizes. A rede coordena a doação de leite humano, essencial para recém-nascidos em UTIs Neonatais, especialmente os prematuros. Em 2024, foram doados 245,8 mil litros de leite humano no Brasil.
Amamentação traz benefícios para a vida da mãe e do bebê
O aleitamento materno garante direitos e melhora a qualidade de vida. Para o bebê, os benefícios incluem a redução de infecções respiratórias e gastrointestinais. Diminui também o risco de doenças metabólicas e cardiovasculares.
Para a mulher, a amamentação favorece a recuperação no pós-parto. Ajuda a reduzir o risco de câncer de mama, entre outras condições. Promover o aleitamento materno é fundamental para a saúde pública e o bem-estar de toda a sociedade.