O Hospital Regional Adamastor Teixeira Vieira, em Vilhena, recebeu, na última quinta-feira (3), uma visita institucional do governo de Rondônia para acompanhar o andamento das obras de ampliação da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A comitiva reuniu autoridades estaduais, parlamentares e gestores da saúde, reforçando o compromisso da gestão estadual com o fortalecimento da rede hospitalar do Cone Sul.
A unidade, que passou oficialmente para a administração estadual em abril de 2025, por meio de um acordo com a prefeitura, atende pacientes de toda a região e agora será integrada à rede hospitalar da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Expansão de leitos e infraestrutura hospitalar
As obras da UTI foram iniciadas no dia 28 de março de 2025. A ampliação aumentará a capacidade de 17 para 27 leitos, sendo que a Ala 1, antes com 10 leitos, será expandida para 20, incluindo dois leitos de isolamento.
“Estamos investindo em hospitais e no atendimento médico para garantir que os serviços cheguem com eficiência à população de todas as regiões”, afirmou o governador Marcos Rocha durante a visita.
O secretário estadual de Saúde, Jefferson Ribeiro, destacou que a regionalização é uma estratégia para agilizar decisões e melhorar a assistência:
“Assumir a gestão do hospital de Vilhena fortalece a estrutura regional e garante atendimento mais ágil e integrado à rede estadual.”
Investimentos e repasses
Com a nova gestão, o governo estadual passou a cobrir os custos integrais da unidade. Entre janeiro e abril de 2025, Rondônia transferiu ao município R$ 23.275.651,92, por meio de programas como Leitos UTI, Hemodiálise, Mais Saúde e Conexão Saúde. Para o período de maio a dezembro de 2025, estão previstos R$ 54.146.178,56 em repasses.
Alta demanda e atendimentos realizados
Em 2024, o hospital registrou aproximadamente 15 mil internações, com taxa de ocupação entre 40% e 95%. Somente no pronto-socorro geral, foram 8.817 atendimentos. No pronto-socorro obstétrico, mais de 9 mil pacientes passaram pela unidade.
Também se destaca a realização de 75 cirurgias de artroplastia de quadril, viabilizadas pelos recursos repassados pelo Estado, permitindo que pacientes que aguardavam há meses fossem atendidos com qualidade e agilidade.