No Amazonas, o número de casos de mpox (monkeypox) mais que dobrou em 2025. Segundo o novo boletim da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), as notificações saltaram de 55 para 119, com 35 confirmações da doença até o momento no estado vizinho. Apesar do crescente número de registros, o governo amazonense informou que não há registro de óbitos.
Para o Ministério da Saúde (MS), é importante observar o intervalo de tempo que explica o aparecimento da doença provocada pelo vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. É uma zoonose viral, ou seja, pode ser transmitida do animal para humanos.
“A transmissão ocorre por meio do contato com: pessoa infectada pelo vírus mpox, materiais contaminados com o vírus, animais silvestres (roedores) infectados”, pontua o MS.

Sobre os sintomas: “O intervalo de tempo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas da mpox (período de incubação) é tipicamente de 3 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias”, explica o órgão, que também esclarece quanto às manifestações da doença: “erupções na pele e, no período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus a outras pessoas”, detalha o Ministério da Saúde.
Ainda segundo o MS, “as erupções na pele geralmente começam dentro de um a três dias após o início da febre, mas às vezes podem aparecer antes da febre”, informa.
Por conta da proximidade com o Amazonas, Rondônia, segundo a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa/RO), vem monitorando casos suspeitos desde 2022, mas, no momento, não houve confirmações da doença no estado. Apesar disso, recomenda-se a prevenção, que se dá por meio de cuidados higiênicos, como lavar bem as mãos com água e sabão, higienizá-las com álcool, usar máscaras e evitar ambientes suspeitos. A vacinação é outro auxílio contra a mpox, mas, como o imunizante não faz parte do calendário nacional, sua aplicação dependerá das recomendações das secretarias de saúde de cada local.