A maior Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto de Rondônia, a Assistência Médica Intensiva (AMI), é referência estadual na redução da mortalidade e eficiência no atendimento. Extensão do Hospital e Pronto-Socorro João Paulo II, a AMI dispõe de 40 leitos para atender pacientes graves ou críticos, oferecendo cuidados contínuos, monitoramento constante e tratamentos de alta complexidade, com cerca de mil atendimentos realizados, em 2024.
No ano passado, a AMI registrou um aumento no número de internações, exames laboratoriais e de imagem, terapias de substituição renal e atendimentos a casos graves. Esse crescimento reflete a capacidade da unidade em oferecer suporte intensivo a pacientes de alta complexidade, com destaque para aqueles com sequelas neurológicas, doenças cardiovasculares e renais como principais causas de internação.
Para o governador em exercício, Sérgio Gonçalves, o empenho do governo em oferecer uma rede de atendimento intensivo eficiente, e assegurar equipamentos modernos, capacitação contínua e uma estratégia abrangente para expandir os serviços de saúde no estado, garantem à população um atendimento digno e humanizado.
REDUÇÃO DE MORTALIDADE
As estratégias implementadas pelo governo de Rondônia aumentaram o número de atendimentos em 6,2%, passando de 920 em 2023 para 977 em 2024, além de reduzir a taxa de mortalidade em 25,8%. Em 2023, a taxa de mortalidade era de 47,51%, caindo para 35,23% em 2024.
MODERNIZAÇÃO
A modernização da AMI incluiu também a substituição de 1.278 mil metros quadrados de pisos antigos por porcelanato, com investimento de R$ 311.291,03 mil, promovendo uma transformação no ambiente hospitalar. Além disso, foi realizada a aquisição de 15 camas elétricas tipo Fowler, ao custo total de R$ 111 mil, para proporcionar maior conforto aos pacientes e facilitar a movimentação, especialmente de pacientes em estado grave com limitações físicas.
A unidade hospitalar possui manutenção contínua de todo o parque tecnológico, incluindo mais de 40 ventiladores pulmonares de alta tecnologia, monitores multiparamétricos, entre outros, aprimorando as condições de monitoramento e ventilação dos pacientes críticos. O núcleo de educação permanente da AMI também realizou treinamentos e capacitações para médicos e equipe multidisciplinar, beneficiando mais de 1.542 mil profissionais da unidade ao longo de 2024.
Segundo a coordenadora-geral da AMI, Rafaela Garcia Dancini, as melhorias na unidade elevaram a qualidade do atendimento, o que pode salvar, ainda mais, vidas. “Nossa unidade atende pacientes em estado crítico, e esses investimentos são essenciais para garantir um atendimento digno, que favoreça uma recuperação rápida e eficaz”, destacou.
Segundo o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha, as capacitações e treinamentos dos servidores, são fundamentais para o planejamento e a melhoria contínua dos serviços de saúde.
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