Autor: Emerson Barbosa
A morte de uma mulher de 47 anos, em Porto Velho Rondônia é tratada, por enquanto como um caso suspeito de sarampo. A confirmação foi feita pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) que informou ser cedo para um veredicto confirmando se realmente a vítima veio mesmo a óbito por acometimento da doença. “Há uma paciente, de 44 anos. Ela teve sarampo e foi a óbito”, informa a nota que chegou até a redação.
© Christian Braga
A mulher que não teve o nome divulgado seria de Rondônia, mas havia chegado em Porto Velho de uma região inóspita de garimpo, localizada no estado do Pará. Ainda segundo a Semusa, a “investigação prossegue para diagnosticar se o sarampo causou mesmo a morte da paciente.
Segundo a nota, o caso ainda será objeto de outra estudo para que não reste dúvida. “Este caso é tratado como suspeito de sarampo”.
Outros três registros da doença em Porto Velho, também suspeitos são investigados. A Organização Mundial da Saúde e a Unicef, destacam o sarampo como uma doença perigosíssima e super contagiosa, principalmente em crianças e bebes. Outro fator determinante do sarampo, segundo as instituições mundiais, é que ele se espalha com mais rapidez que o próprio Ebola, gripe e a Covid-19. Com base em dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2021, cerca de 26 crianças menores de 5 anos morreram em consequência de sarampo no Brasil, foram 16 a mais que em 2020 inicio da pandemia da Covid.
Ainda de acordo com a Fiocruz nacional, os números de óbitos revelam um atraso “em um país que entre 2000 e 2017 havia registrado uma morte, no de 2013”.
Para a Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho, que mantém a vacinação contra a doença nas unidades de saúde da capital e dos distritos, ‘esse cenário pode ser evitado com o simples fato dos pais levarem os filhos para tomar a dose da vacina que é feita de graça”.