A Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) entregou durante a semana equipamentos que serão utilizados pelo Governo de Rondônia no plano de intensificação de ações para certificação de municípios na eliminação da sífilis congênita em Rondônia.
A entrega foi feita à coordenação da Sífilis da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Entre esses equipamentos estão: monitores de Led, Micros Desktop, Nobreaks, Impressoras Multifuncional com Tonners, e Notebooks, que serão destinados as vigilâncias epidemiológicas de quatro municípios e quatro regionais de saúde.
Os municípios de Ariquemes, Ji Paraná, Cacoal e Vilhena, que são os mais próximos da meta de eliminação, e ainda as unidades regionais das regiões do Vale Jamari, região Central, do Café e Cone Sul que participaram do projeto de eliminação da organização, receberão os equipamentos.
Os produtos serão destinados ao ponto focal e os gestores municipais, que devem assinar um termo de compromisso com a implementação do plano e manutenção do equipamento. A gerente técnica da Vigilância Epidemiológica da Agevisa, Maria Arlete da Gama Baldez, informou que o projeto de certificação da Opas foi instituído nos estados onde foram constatados os índices municipais mais próximos da meta de eliminação da sífilis.
“Esse projeto é articulado com as regionais de saúde, por isso, também receberão equipamentos, para dessa forma dar apoio aos profissionais para alcançarem, num período mais curto a meta de menos 0,5 casos de sífilis para cada 1.000 nascidos vivos. Os quatros municípios tiveram o projeto implantado este ano, foram quatro meses de trabalho e a avaliação deles deve ocorrer no próximo ano”, ressaltou Baldez.
Dentro dessa proposta ainda existe a possibilidade de inclusão de outros municípios, que neste período fizeram uma qualificação das ações e também estão nesta corrida pra eliminar a sífilis congênita no âmbito dos seus municípios.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, disse que os equipamentos foram adquiridos pela Opas por meio do convenio com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) através de um programa de intensificação de ações para eliminar a Sífilis.
“O equipamento será distribuído com brevidade, para poder dar esse suporte e acelerar a sistematização dos dados. Dessa forma desejamos fortalecer as ações de vigilância nos municípios e nas regionais. Ajudamos a manter uma estrutura melhor de atendimento a população. Parabenizo os envolvidos no projeto que tem como finalidade barrar a disseminação da doença e ressaltamos que outros benefícios virão para melhorar ainda mais esse trabalho”, disse Gregório.
O Ministério da Saúde ressaltou durante lançamento da Campanha Nacional de Combate às Sifilis Adquirida e Congênita, deste ano, que ainda que tenha tratamento e cura, a Sífilis pode levar o paciente a graves complicações, inclusive ao óbito. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a sífilis atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo. Uma de suas manifestações mais danosas é a sífilis congênita, com 1,6 milhões de casos. No caso de mulheres grávidas acometidas pela doença, o diagnóstico tardio ou a falta do tratamento adequado pode levá-las ao abortamento, prematuridade, baixo peso da criança ao nascer e morte fetal.
Fonte
Texto: Aurimar Lima
Fotos: Lidiane Pereira
