Com base nos dados colhidos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 4 de outubro, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou, que Porto Velho, a capital de Rondônia, apresenta sinal de crescimento na tendência de longo prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
As informações constam no Boletim InforGripe, divulgado hoje (08). Além de Porto Velho, a situação é vista em outras capitais como Rio Branco (AC), Aracajú (SE), Brasília (DF), Maceió (AL), Recife (PE), Salvador (BA) e Vitória (ES).
"A maioria das capitais estão em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, embora diminuindo gradativamente. Das 27 capitais, três integram macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico (Boa Vista, Macapá e São Luís), uma integra macrorregião de saúde em nível epidêmico (Belém), 15 integram macrorregiões de saúde em nível alto (Aracaju, Campo Grande, Cuiabá, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Velho, Recife, Rio Branco, Salvador, Teresina e Vitória), sete em nível muito alto (Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo) e uma em nível extremamente alto (Brasília)", diz trecho do Boletim.
Em relação ao país, a FioCruz diz que o Brasil apresenta sinal de estabilização na tendência de longo prazo, ou seja, em relação às últimas seis semanas, e de crescimento no curto prazo, nas últimas três semanas.