Sem se identificar um morador diz: “é um absurdo não ter uma medicação básica. Algumas pessoas, como no meu caso tem condições de chegar até um hospital particular e as outras pessoas, como ficam?.”
No município de pouco mais de 46 mil habitantes, falta até equipamento de raio-X. O pior é que o município tem um novinho, mas está se deteriorando por falta de uso. Dinheiro público virando poeira. “É dinheiro público jogado fora”, lamenta.
“Atravessam as décadas, revelando a prevaricação dos administradores que assumem a pasta. O descaso na saúde da “Pérola do Mamoré” só não consegue ser pior, pelo fato de alguns servidores estarem suprindo as necessidades. “O local está abandonado. Faltam medicamentos básicos”, lamenta.
O episódio já foi parar no Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) que realizou diligências e apontou falhas que deveriam ser reparadas. Em fevereiro deste ano, durante uma fiscalização, representantes da instituição encontraram aventais usados pelos profissionais do setor de Raio-X vencidos, há 13 anos.
Até o descarte químico contaminado ocorria de maneira precária. O Ministério Público da Comarca pediu explicações para a Secretaria Municipal de Saúde, mas cinco meses depois continua no aguardo das respostas.