Todos os dias ouvimos falar sobre os problemas causados pelas mudanças climáticas – mais recentemente, os incêndios na Austrália, mas não apenas isso.
O avanço técnico da humanidade muitas vezes coloca em risco o meio-ambiente, e isso afeta a sociedade de maneira muito mais imediata do que pode pensar.
Para quem vive em grandes metrópoles do Brasil e do mundo, lidar com o ar poluído é uma coisa praticamente rotineira, o que não significa que alguém esteja acostumado a ponto de ser imune. Muitas doenças respiratórias e correlatas são causadas e agravadas por esse tipo de fator, e é sobre isso que iremos: o que causa, como prevenir e como tratar.
As causas comuns de doenças respiratórias
Faz pelo menos 150 anos que o mundo passou a conviver com fábricas expelindo fumaça sem parar por suas chaminés, e depois vieram carros, motores de todos os tipos e mais.
É verdade que doenças antes incuráveis, como a tuberculose, agora se resolvem com vacinas e remédios simples, mas outras doenças apareceram para incomodar e diminuir a qualidade de vida, como asma e bronquite.
Estudos mostram, por exemplo, que existe uma notável diferença entre a presença de doenças respiratórias no campo em relação à cidade, onde se concentram as maiores emissões de gases nocivos no ar – é só pensar na infinidade de carros que circulam todos os dias, sem contar a emissão de dióxidos de carbono e outros gases perigosos na atmosfera por conta de fábricas.
Segundo o Censo de 2010 do Ministério da Saúde, da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do IBGE, 50 mil pessoas morrem por ano por conta da poluição, direta ou indiretamente.
Num país como o Brasil, cuja população urbana é de quase 90%, isso deveria ser um dado alarmante. Além do mais, 10 anos depois, as coisas tendem a ter piorado.
Se você não sabe se está doente, fique atento a sintomas típicos, como falta de ar, cansaço, tosse e afins.
A melhor solução é a prevenção
Embora haja pouco que possamos fazer individualmente sobre a qualidade do ar nas cidades (embora deixar o carro na garagem e consumir menos produtos industrializados seja um passo importante), é perfeitamente possível se prevenir de doenças como resfriado, gripe, crises de asma, bronquite, sinusite e pneumonia, entre outras.
Essas doenças em geral são mais comuns no outono e no inverno, e é justamente nessa época em que existe a tendência a aglomeração em lugares fechados (todo mundo no ônibus, no escritório e etc. fecha as janelas, não é verdade?), e isso é um paraíso para vírus e bactérias. Evite ao máximo!
Manter-se bem hidratado ajuda muito a prevenir doenças respiratórias, e isso não é só umidificar o ar com um aparelhinho: beber muita água é essencial.
Da mesma maneira, manter hábitos de higiene são ótimos para evitar que germes se espalhem, portanto, lave sempre as mãos, especialmente se estiver chegando da rua.
A maior prevenção para qualquer doença respiratória, porém, é uma só: fugir a todo custo dos cigarros.
Não fumar já é ótimo, claro, mas muitas vezes estar num ambiente com fumantes em atividade é ainda pior, já que você respira a fumaça nociva sem sequer contar com a proteção do filtro. Evite ao máximo.
Como tratar as principais doenças
Nem sempre é possível escapar das mazelas das doenças respiratórias, por isso é importante também saber como tratá-las adequadamente. Esteja sempre em contato com seu médico e, caso suspeite de sintomas típicos das doenças, vá a uma consulta.
Também existem soluções que não requerem sair de casa, como remédios desenvolvidos especialmente para tratamento de asma, e é possível obtê-los, com receita, em sites como o salbutamol-online.com.
Se for diagnosticado, diga as orientações médicas, mas, antes mesmo disso, lembre-se sempre de estar vacinado e cuidando da sua própria saúde como parte da rotina.
Comer bem, dormir bem, tomar água e fazer exercícios, tudo contribui, e muito, para uma vida mais saudável, e isso inclui o trato respiratório. Caso o problema persista, consultar um médico ou até aproveitar as maravilhas do avanço da medicina online serão de grande ajuda.