Por Wanglézio Braga
Da redação do News Rondônia
A péssima saúde ofertada pelo poder público em Rondônia tem ocasionado na crescente contratação de planos particulares de Saúde e Odontológico, o que resulta em gastos adicionais aos rondonienses que já pagam os impostos cobrados pelas mais diferentes autarquias dos executivos (Federal, Estadual e Municipal). Ontem (05), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou dados do setor de planos de saúde relativos ao mês de outubro.
Somente naquele mês, a ANS contabilizou 148.457 nos planos de Saúde no Estado. Já no setor odontológico, a agência totalizou 100.758 novos contratos.
A professora Júlia Tenório Figueiredo que mora em Porto Velho é uma das pessoas que recorreu ao serviço particular para receber consulta especializada e tratamento na rede particular. A decisão de pagar mais ocorreu após tentar, por meses, uma consulta com cardiologista que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ela, a demora em marcar uma consulta e fazer o exame médico pesou na decisão de contratar um plano. Ela diz que não se arrepende.
“Eu já vinha mais de cinco meses tentando uma consulta no posto de Saúde e não conseguia. Sempre diziam que não tinha cardiologista, quando não tinha o médico faltava material para realizar o exame. Foi aí que decide fazer logo o plano, esperar a carência que eles impõem, né? E agora estou sendo atendida com mais rapidez. É um serviço caro, mais vale a pena. Por enquanto não estou arrependida”, comentou.
Em todo o Brasil, o setor totalizou 47.255.912 beneficiários em planos de assistência médica. Os dados apontam leve oscilação positiva em relação ao mesmo período de 2018 (71.183 beneficiários). Já o segmento exclusivamente odontológico manteve sua trajetória de evolução dos últimos anos, contabilizando 25.677.129 usuários, crescimento de 1.546.879 no comparativo com outubro de 2018.
No comparativo entre outubro de 2018 e outubro de 2019, o setor registrou um crescimento de beneficiários em planos de assistência médica em 15 Unidades Federativas, sendo Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás os líderes em números absolutos. Na segmentação odontológica, 25 UFs tiveram aumento, tendo São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais como os líderes em números absolutos.
A ANS ressalta que os números podem sofrer modificações retroativas em função das revisões efetuadas mensalmente pelas operadoras.