Hospital e Pronto Socorro João Paulo II. As pessoas ao ouvirem esse nome só lembram de um hospital judiado, muitos afirmam até ser o “açougue humano”. Relatos e relatos são contados, seja positivo ou negativo.
A questão que quero relatar, não é a estrutura, pois todos sabem a realidade do hospital nua e crua, mas sim os verdadeiros anjos que usam jalecos. Preparem as pedras para discordarem, mas digo o que vi e senti na pelo durante 48 horas.
Vamos começar pelo ponto crítico: Auxiliares de enfermagem e enfermeiras se desdobrando para dar atenção a todos, e muitas das vezes sendo destratados pelo próprios pacientes e acompanhantes. Embora a carga horária exaustiva, o sorriso no rosto de alguns imperava, tornado aquele ambiente mais tranquilo, em meio a “guerra”.
A correria quem também devo ressaltar, é dos socorristas do SAMU. Muitas das vezes, ficam aguardando por até 1h a maca retornar, pois não há local para alocar mais um paciente que chegou. Sem contar que a todo momento, os funcionários terceirizados da limpeza são acionados para limpar aqui e acolá, para manter ao menos o básico.
Os médicos realizam um verdadeiro arrastão nas alas, amontoando centenas de papéis e tem que se virar como podem, pois no momento que atendia um paciente, já tinha outro impaciente pela demora.
Por fim, ficou explícito que os funcionários fazem das tripas o coração para manterem a ordem. Muitos, acabam até emprestando o ombro amigo para chorarem juntos. De um outro lado, fica claro que precisamos de mais profissionais e também de hospitais adequados. A culpa nunca vai ser destes profissionais. Se eles fazem greve, podem ter certeza que essa foi a luz no fim do túnel que encontraram para pressionar o governo a se movimentar, pois estão acomodados. Enquanto isso, temos hospitais embargados com suspeitas de fraude e pessoas morrendo na fila da espera.
Anjos, por favor, continuem o trabalho árduo, e nem pensem em jogar o jaleco fora. O povo precisa de vocês!
É o relato…