A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) posicionou-se de forma contundente na Assembleia Legislativa de Rondônia neste dia 30 de dezembro. A parlamentar votou contra o veto governamental ao Projeto de Lei nº 1153/2025. O projeto estabelece a Política Estadual de Proteção às Adolescentes em Situação de Vulnerabilidade, com foco no acesso ao contraceptivo Implanon.
O Implanon é um método anticoncepcional de longa duração e alta eficácia, inserido sob a pele. Para a deputada, garantir esse recurso na rede pública é uma estratégia vital de saúde pública. Cláudia reforça que a medida visa oferecer autonomia e segurança para jovens que enfrentam condições de risco social em todo o estado.
Prevenção da gravidez na adolescência
A defesa de Cláudia de Jesus baseia-se na necessidade de políticas preventivas eficazes. A gravidez na adolescência é apontada pela parlamentar como um dos fatores que aprofundam a vulnerabilidade feminina e a evasão escolar. Segundo ela, o fortalecimento do planejamento familiar é um passo essencial para romper ciclos de pobreza.
“Meu voto é pelo cuidado e pela justiça social”, afirmou a deputada durante a sessão. Ela destacou que proteger as adolescentes rondonienses é uma forma de garantir que elas tenham perspectivas de um futuro com mais dignidade e saúde. A política pública em questão foca especificamente naquelas que possuem menor acesso a informações e métodos contraceptivos modernos.
Fortalecimento do SUS em Rondônia
A rejeição ao veto, defendida por Cláudia de Jesus, busca consolidar o papel do Estado na proteção dos direitos reprodutivos. A deputada acredita que o fornecimento do Implanon pela rede estadual de saúde é um investimento econômico a longo prazo, reduzindo custos com pré-natal de risco e complicações obstétricas na juventude.
Agora, o projeto segue para nova análise dos demais parlamentares da Casa. Cláudia de Jesus mantém o diálogo com as bancadas para tentar derrubar o veto em definitivo. Para a petista, o acesso à saúde de qualidade não pode ser negligenciado, especialmente para a parcela da população que mais depende do Sistema Único de Saúde (SUS).











































