Em três anos de governo, o Brasil consolidou uma nova fase da política externa e retomou protagonismo internacional. A estratégia prioriza o diálogo diplomático, a presença ativa em fóruns multilaterais e a defesa de temas como combate à fome, integração regional e ação climática. O movimento recolocou o país no centro de debates globais e ampliou sua capacidade de articulação política e econômica.
A atuação internacional se destaca pela ênfase no Sul Global, especialmente com o Brics. Desde 1º de janeiro de 2025, o Brasil exerce a presidência pro tempore do bloco com o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”. Sob essa liderança, o país prioriza cooperação prática, desenvolvimento sustentável e reformas do sistema multilateral, com foco na ampliação da voz de países em desenvolvimento.
No G20, presidido pelo Brasil em 2024, o combate à fome estruturou a agenda internacional. O país lançou a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que hoje reúne mais de 200 membros e já apoia planos nacionais em diferentes continentes. A iniciativa reforça o uso da experiência brasileira para promover desenvolvimento social e econômico.
O avanço da política externa também se expressa na integração regional. Na presidência do Mercosul, em 2025, o Brasil impulsionou temas como transição energética, segurança pública e modernização das estruturas do bloco. Medidas como a criação da Comissão de Combate ao Crime Organizado evidenciam a busca por respostas coordenadas a desafios transnacionais.
No campo ambiental, o Brasil sediou a COP30, em Belém (PA), e defendeu que a transição climática precisa ser justa, inclusiva e alinhada ao desenvolvimento social. O evento resultou no Pacote de Belém, aprovado por consenso após 13 dias de negociações. O conjunto de decisões reforça compromissos internacionais com energias renováveis, financiamento climático e justiça ambiental.
A defesa da democracia e da paz segue como princípio da política externa. Em fóruns como a CELAC, União Europeia e ASEAN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou que o multilateralismo e o diálogo são essenciais para estabilidade global e solução de conflitos. Os discursos reforçam o posicionamento brasileiro como articulador de pontes entre regiões e blocos políticos.
Com a diplomacia reposicionada e maior presença no cenário internacional, o Brasil entra em 2026 com expectativa de aprofundar parcerias e consolidar resultados práticos das iniciativas lançadas nos últimos anos.











































