O ex-coordenador de benefícios e pagamentos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Jucimar Fonseca da Silva, foi levado para depor na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS após ter sido alvo de uma ordem judicial de condução coercitiva. A polícia legislativa cumpriu a ordem em uma operação de emergência.
O depoimento de Jucimar Fonseca da Silva está agendado para o fim da tarde desta segunda-feira, 1º de dezembro, em Brasília.
Servidor apresentou atestados e viajou
O presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), informou que Jucimar Fonseca da Silva, que havia sido convocado, apresentou dois atestados médicos e viajou para uma região próxima a Manaus, o que impediu sua presença inicial na sessão.
“A Polícia do Legislativo, cumprindo ordem judicial, realizou uma operação emergencial durante a madrugada, localizou o servidor e o trouxe a Brasília por condução coercitiva, conforme previsto em lei”, detalhou o senador Carlos Viana em uma rede social.
Esclarecimentos sobre a fraude
Segundo o senador, a expectativa é que o depoimento de Jucimar Fonseca da Silva esclareça como os operadores do esquema de fraude no INSS conseguiram movimentar o dinheiro.
Ainda nesta segunda-feira, está previsto o depoimento do empresário Sandro Temer de Oliveira. O empresário possui ligação com associações envolvidas em descontos indevidos de aposentados e pensionistas. Sandro Temer de Oliveira foi preso no âmbito da Operação Sem Desconto, conduzida pela Polícia Federal.












































