A CPI do Crime aprovou convites para ouvir os comandantes da Marinha, almirante de esquadra Marcos Sampaio Olsen, e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. O chefe do comando militar do Exército na Amazônia, general Luiz Gonzaga Viana Filho, também foi convidado.
O convite, que não obriga o comparecimento, busca esclarecer o papel das Forças Armadas no controle das fronteiras marítimas e do tráfego aéreo, rotas importantes para o tráfico de drogas e armas.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE), autor do requerimento, ressaltou a importância de entender como a Força Aérea fiscaliza e intercepta aeronaves que violam o espaço aéreo nacional.
Convocação da Meta e TH Joias
O relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), convocou o diretor-geral da Meta no Brasil, Conrado Leister. A convocação, que é obrigatória, visa investigar o uso sistemático das redes da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp) para disseminar atividades criminosas e financiar o crime.
O senador citou documentos internos que apontariam que a Meta teria conhecimento do uso de seus anúncios para a aplicação de golpes e comércio de ilícitos, com faturamento estimado em US$ 16 bilhões em 2024 proveniente dessas fontes.
TH Joias Convocado: Também foi aprovada a convocação obrigatória do ex-deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva (MDB-RJ), conhecido como TH Joias. Ele foi indiciado pela Polícia Federal por suposta intermediação de armas para facção criminosa no Rio de Janeiro. A defesa nega as acusações.
O relator justificou a convocação afirmando que o suposto uso de um negócio legítimo, como o comércio de joias, para lavar e movimentar milhões em nome dessas facções é um ponto central para a investigação.
Outras Autoridades
A CPI também aprovou o convite a outras autoridades importantes no combate ao crime organizado, incluindo:
O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Souza Oliveira.
O secretário especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas.
O secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Luiz Sarrubbo.
O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Ricardo Andrade Saadi.
A comissão foi criada após a repercussão de uma operação policial no Rio de Janeiro e tem como meta produzir um diagnóstico das facções e milícias para sugerir mudanças legislativas.








































