Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, deixou de ser apenas mais um nome na política estadual para se tornar manchete no Brasil e no mundo. O motivo foi a megaoperação policial que mobilizou cerca de 2.500 agentes, helicópteros, blindados e fuzis, resultando na morte de mais de 120 criminosos, segundo fontes independentes.
O governador destacou o sucesso da operação, afirmando que as únicas vítimas foram os policiais. A declaração gerou divisão: aplausos de parte da população e críticas de entidades de direitos humanos, que classificaram o episódio como o mais letal da história do Rio.
“Soma ou some.“
Essa frase, simples e direta, tornou-se síntese de um conceito de comunicação e poder. Para Castro, quem quiser aparecer deve colaborar; quem quiser atrapalhar, que saia do caminho. O posicionamento estratégico colocou o Estado e o governador no centro da narrativa, projetando uma imagem de autoridade e coragem em meio ao caos.
Comunicação simbólica e narrativa de poder
O uso do termo narcoterrorismo transformou o debate de policial para militar, reforçando a ideia de guerra contra o crime organizado. As imagens de corpos, armas apreendidas, helicópteros sobrevoando favelas e homenagens aos policiais mortos consolidaram a narrativa de força e controle.
Na política moderna, silêncio é rendição, e Castro compreendeu que quem domina a narrativa define o imaginário coletivo. Enquanto outros se justificam, ele comunica. A operação virou divisor de águas, e o governador consolidou uma imagem de comando que muitos tentam, mas poucos conseguem construir.
O conceito do “soma ou some” vai além de uma frase de efeito: é um posicionamento estratégico. Em tempos de ruído e saturação de informações, quem hesita desaparece. Castro polarizou opiniões, mas alcançou o que todo político busca: ser falado por todos os lados, transformando atenção em poder.
A reflexão final é clara: em qualquer mandato ou carreira, dominar a narrativa é essencial. Ou você conta sua história, ou outros o farão por você.
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