LOGO CEDO
Mais uma vez, Rondônia amanheceu sob o impacto de uma operação policial. Polícia Civil e Ministério Público cumprindo mandados dentro da Assembleia Legislativa.
SURPRESA
Tema sério, delicado, e que exige responsabilidade redobrada. Para servidores sérios e abnegados uma surpresa desagradável.
IRRESPONSABILIDADE
Mas bastou a notícia se espalhar para começar o festival de suposições. Nomes conhecidos jogados na rede, insinuações de bastidor, teorias sem base.
FUXICO
De repente, todo mundo “sabe” de alguma coisa — mas ninguém tem prova de nada.
LEVIANDADE
É inadmissível que jornalistas e comunicadores se prestem a esse papel. A pressa por cliques e curtidas não pode se sobrepor à verdade.
LEVIANDADE 2
Informar é um dever. Inventar é um crime moral contra quem confia na notícia. Quando o boato ganha mais espaço que o fato, a verdade perde.
CREDIBILIDADE
E a sociedade paga o preço da desinformação — com descrédito e confusão. Por isso foi muito correta a atitude imediata do presidente da Assembleia Legislativa.
ESCLARECIMENTO
Colocou a cara, falou claro: nenhum gabinete foi alvo da operação. O foco, segundo ele, está em eventuais servidores investigados por irregularidades.
DECÊNCIA
Serenidade, transparência e rapidez. Exatamente o que faltou a quem saiu atirando nomes ao vento.
SERIEDADE
Investigar é papel da polícia. Julgar é tarefa da Justiça. Mas respeitar a verdade é obrigação de quem trabalha com a palavra.
RESPEITO
Responsabilidade não é censura. É caráter. E, no jornalismo, caráter vale mais do que qualquer “furo” de reportagem.
NOTÍCIA ATRASADA
Muita gente pergunta por que o Espaço Aberto às vezes demora a noticiar certos fatos. A resposta é simples: porque a pressa não pode atropelar a verdade.
NEGLIGÊNCIA
Em tempos de redes sociais, o imediatismo virou vício. Sai primeiro quem publica qualquer coisa — e depois, se sobrar tempo, tenta corrigir.
INFORMAÇÃO CORRETA
Mas jornalismo sério não funciona assim. O compromisso é com a informação correta, não com a velocidade da especulação.
RESPONSABILIDADE
Quando uma notícia envolve nomes, reputações e trajetórias, o cuidado precisa ser redobrado.
RESPONSABILIDADE 2
Uma manchete mal apurada pode destruir anos de dignidade em questão de minutos.
RESPONSABILIDADE 3
E, ainda que depois se descubra a verdade, o estrago moral já estará feito. Por isso, a cautela não é omissão — é responsabilidade.
APRESENTAÇÃO
A credibilidade é o cartão de visita desta coluna. E não há nada de extraordinário nisso. É apenas o cumprimento de uma obrigação básica: informar, jamais inventar.
FATO
O Espaço Aberto não se presta a ser tribunal. Aqui não se condena ninguém por boato, por “fonte anônima” ou por suposição.
DIFERENÇA
A Justiça existe para julgar. A imprensa existe para contar os fatos — com equilíbrio, transparência e respeito.
CUIDADO
Podemos e devemos ser austeros, firmes, críticos. Mas nunca insensíveis ao impacto que uma palavra mal colocada pode causar.
MORAL
A vida de uma pessoa não pode ser tratada como rascunho de manchete. A informação é um poder. E todo poder exige responsabilidade.
SEM DÚVIDAS
Antes de apertar o “publicar”, é preciso perguntar: estou informando ou estou ferindo?
BÁSICO
Essa é — e continuará sendo — a diferença entre quem busca audiência e quem busca verdade.
FRASE
A pressa é inimiga da verdade, e o silêncio responsável é o primeiro passo da justiça.