A reunião por telefone entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta segunda-feira (6), foi descrita por fontes do governo brasileiro como amigável e descontraída, traçando uma perspectiva positiva para o diálogo entre as nações.
O Palácio do Planalto avalia que o encontro é um passo relevante tanto para destravar as negociações sobre o tarifaço imposto pelos EUA a produtos brasileiros, quanto para o ganho político na esfera internacional.
Inimigos e Teleprompter
Apesar da importância política, a conversa evitou citar diretamente os nomes do ex-presidente Jair Bolsonaro e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.
Em um momento de destaque, o presidente brasileiro fez uma declaração filosófica, afirmando a Trump que não tem inimigos. Em contraste, o líder norte-americano discordou, garantindo que tem inimigos, sim.
Além das questões diplomáticas e políticas, Trump ainda aproveitou a conversa para encaixar uma queixa pessoal, voltando a reclamar do teleprompter que falhou durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, em 23 de setembro.