O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comandou a segunda reunião ministerial de 2025, onde defendeu a soberania brasileira e criticou a política comercial de Donald Trump. Lula afirmou que o Brasil não aceitará “desaforo, ofensas e petulância de ninguém”, apesar de manter a disposição para negociar em pé de igualdade. Ele orientou seus ministros a ressaltarem a soberania do país em seus discursos públicos.
As tensões com os Estados Unidos surgiram após Trump impor novas tarifas sobre produtos brasileiros. A taxa mais baixa, de 10%, foi imposta em abril, e uma tarifa adicional de 40% foi aplicada em agosto, como retaliação a decisões que supostamente prejudicariam as big techs americanas e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Impactos e medidas de defesa
O vice-presidente Geraldo Alckmin, que lidera as negociações comerciais, informou que 35,6% das exportações brasileiras para os EUA estão sob uma tarifa de 50%. Em resposta a essa situação, o governo federal criou o Plano Brasil Soberano, que inclui uma linha de crédito de R$ 30 bilhões para exportadores e outras medidas de apoio para as empresas afetadas.
Alckmin reforçou a importância do diálogo e da negociação, seguindo as orientações de Lula. O vice-presidente e outros ministros embarcaram para o México para buscar a ampliação do comércio, abrindo novos mercados para produtos brasileiros e diversificando as relações comerciais do país.