Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), a deputada estadual Dra. Taíssa Sousa (Podemos) se manifestou sobre a atual greve dos servidores efetivos da educação, destacando que reconhece que a causa é justa e que a categoria reivindica melhorias necessárias.
Representando sua região, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e a Madeira-Mamoré, a parlamentar destacou que a mobilização dos professores e da comunidade escolar revela a necessidade de ampliar os espaços de escuta e entendimento.
“Nós sabemos que a pauta é justa, nós sabemos a dificuldade que todos os servidores da educação passam. Nenhum professor gostaria de estar aqui, nenhum aluno gostaria de estar sem aula. Esse movimento mostra que precisamos fortalecer o diálogo e encontrar caminhos coletivos. O caminho é este: a Assembleia Legislativa, unida com os deputados”, afirmou.
Dra. Taíssa também sugeriu uma postura mais sensível da Secretaria de Estado da Educação diante da paralisação que afetou Rondônia. “A secretaria poderia emitir uma nota de desculpas aos servidores. Eu sei do esforço da secretária Ana Pacini, com quem tenho um bom diálogo, mas precisamos avançar”, disse.
A deputada lembrou ainda da situação crítica das escolas indígenas em sua região: “Das nove aldeias, todas estão com telhados danificados, e os alunos estão estudando no relento. Precisamos avançar em auxílio e melhoria salarial, mas também em infraestrutura, porque sem escolas dignas a evasão escolar aumenta imensamente”, enfatizou.
Por fim, reforçou seu papel como base do governo, mas com independência: “Sou base do governo no que for bom para Rondônia. Não existe deputado nesta Casa que queira votar contra o povo. Quando vier um projeto positivo para a educação, terá apoio de todos. E se houver divergências, a população decidirá nas urnas. A educação é prioridade e o diálogo é o melhor caminho”, concluiu.
Com esse posicionamento, Dra. Taíssa Sousa reafirma seu compromisso com a educação, defendendo tanto a valorização dos profissionais quanto a melhoria da infraestrutura escolar. Afinal, como sempre destaca: “é o recurso do povo, voltando para o povo.”