A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, participou nesta terça-feira de uma audiência pública no Senado. No encontro, ela defendeu abertamente a revisão dos gastos públicos, argumentando que a prática não é “nefasta”, mas sim uma forma de “cuidar bem do dinheiro do povo brasileiro”. A ministra afirmou que essa é uma responsabilidade que deve ser compartilhada por todos.
O foco da discussão foi também a necessidade de revisar as isenções e renúncias fiscais. Segundo o governo, esses gastos tributários somam mais de meio trilhão de reais e impactam diretamente as contas públicas.
Orçamento de 2026 e aprofundamento da revisão
Para Simone Tebet, um corte linear de 10% nos subsídios fiscais seria apenas o “ponto de partida” de um processo mais amplo. Ela indicou que um aprofundamento na revisão das despesas será necessário a partir de 2026, com um olhar mais detalhado sobre os números.
A ministra garantiu que o Orçamento de 2026 será entregue dentro do prazo legal, até 31 de agosto, e confirmou que a meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias será mantida. A defesa da ministra sinaliza uma postura firme do governo em buscar a eficiência no uso dos recursos públicos.