Durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero) nesta terça-feira (25), a deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) subiu à tribuna para reforçar a importância do Dia Estadual de Combate ao Feminicídio, estabelecido pela Lei nº 5.822/2024, e a necessidade de maior reconhecimento aos profissionais da educação.
“Hoje não é um dia de celebração, mas de luta. Essa lei nasceu do sofrimento de tantas mulheres que perderam suas vidas”, afirmou a parlamentar. Ela alertou para os altos índices de feminicídio em Rondônia e ressaltou que a data visa conscientizar a sociedade. “Queremos um estado onde sejamos respeitadas e possamos viver com dignidade. Todos precisam se engajar nessa causa — igrejas, associações, partidos e sindicatos.”
A deputada defendeu políticas públicas mais eficazes para garantir a segurança e os direitos das mulheres, destacando o papel de seu mandato na cobrança de avanços. “Estamos atuando ativamente para que mulheres possam viver livres da violência e com seus direitos assegurados”, pontuou.
Defesa da Educação e dos Servidores
Além da pauta do feminicídio, Cláudia de Jesus abordou as reivindicações dos profissionais da educação, recebendo representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) na Comissão de Educação da Assembleia. Entre as principais demandas, destacam-se:
- Reajuste no auxílio-alimentação;
- Implementação do auxílio-transporte;
- Valorização por meio de aumento nas titularidades;
- Realização de concurso público para garantir estabilidade no setor.
“As reivindicações do Sintero são legítimas, e eu me somo a essa luta. O governo precisa dar a mesma atenção aos trabalhadores da educação que dá a outras categorias. Sem concurso público, não há como garantir um ensino de qualidade e com estabilidade”, enfatizou a deputada.
Por fim, Cláudia reafirmou seu compromisso com os servidores públicos de Rondônia. “Todos os trabalhadores merecem reconhecimento. Direitos se conquistam com resistência e luta, e seguiremos firmes na defesa dessas bandeiras”, concluiu.