Em uma sessão recente da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), a deputada estadual Dra. Taissa Sousa (Podemos) fez um apelo à valorização dos servidores da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), destacando as condições precárias e insalubres enfrentadas pelos profissionais da instituição no estado. Em seu discurso, a deputada relatou situações alarmantes relatando a precariedade das instalações, a falta de estrutura e a valorização dos profissionais.
Dra. Taissa, que representa a região do Madeira-Mamoré, compartilhou relatos preocupantes sobre as condições de trabalho nas unidades da Emater, em especial no município de Nova Mamoré. Segundo a deputada, o prédio da instituição está infestado de ratos, morcegos e outras condições insalubres, que tornam o ambiente de trabalho não apenas impróprio, mas também perigoso para a saúde dos servidores.
Eu que sou lá da região de Nova Mamoré, posso afirmar que o prédio da Emater está com ratos, condições insalubres para o servidor trabalhar. É um local sem condições mínimas de trabalho e sem acessibilidade, afirmou Dra. Taissa em sua fala.
A deputada também criticou a falta de ações concretas para resolver a situação. Ela apontou que, apesar das diversas solicitações para reforma dos prédios e para melhorar as condições de trabalho, a Emater continua em condições precárias. Não é só a questão salarial que deve ser discutida. A Emater é uma ponte de tecnologia e conhecimento para o homem e a mulher do campo, e sem essa instituição, não podemos falar de agricultura familiar em Rondônia, destacou.
Dra. Taissa fez um apelo direto ao governador Marcos Rocha e aos responsáveis pela gestão do orçamento do estado. Ela pediu ações definitivas para melhorar tanto a infraestrutura das unidades quanto a valorização salarial dos servidores, para que possam exercer suas funções em locais dignos e com a devida motivação.
Sem o trabalho da Emater, sem esse apoio técnico, a agricultura familiar de Rondônia não sobrevive. O trabalho dos servidores é fundamental para garantir a produção no campo e colocar comida na mesa de todos nós, concluiu Dra. Taissa.