Em um vídeo publicado nas redes sociais, o governador do Acre, o engenheiro Gladson Cameli (PP), explica que precisava se ausentar do evento para resolver um acidente de percurso. “Pessoal! Vou aproveitar aqui essa estrutura, pedir licença do prefeito para colar um dente meu”, disse.
O vídeo mostra Cameli seguindo para um ambulatório, onde é acompanhado pelo então prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL). Na capital do Acre, a disputa acirrada entre candidatos ao cargo de prefeito agita o cenário político da terra da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Uma pesquisa do Instituto Real Big Data, lançada em abril deste ano, colocava Bocalom (PL) atrás do concorrente Marcos Alexandre (MDB), que já foi prefeito de Rio Branco. Na cidade, o prefeito enfrenta críticas de parte do eleitorado pela falta de manutenção das ruas, muitas delas tomadas por buracos. “Cuidado com o buraco”, alertou um assessor.
Durante a “política do dente”, ficou nítida uma invasão à intimidade de Cameli, que, enquanto seguia para o ambulatório, foi acompanhado de perto pelo prefeito. “Eu vou fazer a colagem do dente dele”, brincou Bocalom.
No encontro, que aconteceu no domingo (26), o acreano de Cruzeiro do Sul, Gladson Cameli, declarou sem mais delongas o apoio do Partido Progressistas (PP) à chapa de Bocalom e Alysson Bestene, que vem como vice-prefeito.
Nem Marcos Alexandre nem Tião Bocalom são nascidos no Acre. Normalmente, os acreanos costumam fechar a política local elegendo nativos.