O deputado Coronel Chrisóstomo criticou no plenário da Câmara dos Deputados, na tarde desta segunda-feira (18), sobre a medida anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) que pode levar a aumento do preço das geladeiras, definindo padrões mais rigorosos de consumo de energia.
Em seu discurso, o parlamentar enfatizou que os pobres de Rondônia estão preocupados, porque não sabem como irão fazer com a geladeira deles, aquela que gasta um pouco mais de energia.
“Eles estão dizendo que a geladeira mais barata, que é do pobre, gasta energia. E a do rico gasta menos energia. E aí eu pergunto a vocês que gostam do comunismo. Como é que faz para o mais pobre, com esse preço que estão oferecendo acima de R$4.000,00? E quem ganha o Bolsa Família faz o quê”?
Na prática, a nova resolução do MME terá duas etapas. A primeira passa a valer já em 1° de janeiro de 2024 e determina que só poderão ser fabricados e importados geladeiras e congeladores que tenham um índice máximo de 85,5% do consumo padrão de energia. Produtos que já haviam sido fabricados poderão ser vendidos até o fim de 2024, como prazo máximo para fabricantes e importadores; e até o fim de 2025, para atacadistas e varejistas.
De acordo com Chrisóstomo, agora a população vai voltar a colocar o sal na carne para não estragar, porque a geladeira já não vai poder comprar.
“Respeitem os nossos pobres. Nós somos a maioria aqui no país. O Brasil é pobre. O Nordeste é muito mais pobre e a Amazônia também. Respeite os brasileiros e mostre que o senhor é presidente e não um irresponsável, presidente Lula”.
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