Por Wanglézio Braga
O Governo Lula, no terceiro mandato, chegou nos 100 dias. Para “comemorar” a marca, o Ministério das Comunicações soltou publicidade mostrando as principais ações da nova gestão pelo país. Entre uma ação publicitária e outra, destaque para disparada na mídia de hoje (10) sobre Rondônia, reduto de ferrenhos bolsonaristas e partidos de direita.
Segundo matéria assinada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Rondônia recebeu repasses de programas sociais, merenda escolar e saúde “Estado teve mais de 70 mil crianças de zero a seis anos incluídas na folha de pagamento do novo Bolsa Família, a partir de um investimento adicional de R$ 10,5 milhões”.
Na área da saúde, o governo federal informou que Rondônia será contemplado com 78 vagas para médicos do programa “Mais Médicos”. Os profissionais vão atuar em 40 municípios do estado. Outras sete vagas estão voltadas para atuação em Terras Indígenas.
Já na educação, o destaque foi para o Bolsa Família que “assegura o repasse num total de 70.312 crianças de até seis anos em Rondônia receberam o Benefício Primeira Infância, a partir de um repasse de R$ 10,5 milhões dos recursos destinados ao estado. O valor médio do benefício pago em Rondônia foi de R$ 686,78, um recorde na história do programa de transferência de renda do Governo Federal para o estado”.
A merenda escolar foi outro setor da educação citado na mídia: Após um reajuste de 31,1%, serão destinados ao estado ao longo do ano R$ 42,2 milhões.
Mesmo declarando que seu governo é para todos, independente de partido, o governo Lula ainda tem poucos projetos para o estado governado por Marcos Rocha (UB), político da linha de direita.
Em linhas gerais, devemos lembrar do resultado das eleições do ano passado em Rondônia onde o ex-presidente Jair Bolsonaro venceu com 633.236 votos, com 70,66%. Já Luiz Inácio Lula da Silva recebeu 262.904 votos, ficando em segundo lugar no Estado com 29,34%. No Congresso Nacional, a bancada federal de Rondônia é mais oposição do que situação ao governo petista.