Por Wanglézio Braga
O senador Confúcio Moura (MDB) voltou a desabafar sobre um problema que se arrasta por anos em Rondônia: As obras do Governo Federal inacabadas. Um texto no “Blog do Confúcio” trouxe nesta quarta-feira (01) detalhes do relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que identificou obras públicas em pelo menos 20 cidades do estado representando um percentual 53,5% de inacabadas.
“Caso de Castanheiras, onde a empreiteira abandonou a construção de uma quadra escolar coberta, obra avaliada em R$ 507,7 mil. Em Ariquemes, o cercamento, urbanização e reparos no bloco do Departamento de Engenharia de Alimentos (Dengea), avaliado em R$ 634,9 mil. Vi que, em Cujubim, outro contrato rescindido impede a cidade de receber sua quadra no valor de R$ 410 mil. Em Alta Floresta também falta cobrir a quadra a quem foram destinados R$ 182,2 mil. E ainda as quadras de Monte Negro, R$ 212,2 mil e Presidente Médici, R$ 504,8 mil. São Miguel do Guaporé, R$ 446 mil. São Miguel do Guaporé, duas quadras cujos investimentos foram avaliados em R$ 191,6 mil e R$ 446,09 mil respectivamente”, relatou.
Confúcio também citou prejuízos em "Ji-Paraná, obras da Escola Professor Antônio Ferreira de Souza Filho, contrato rescindido, no valor de R$ 658,6 mil. Na mesma cidade, a Escola Inácio de Loyola, R$ 827,9 mil”.
“Uma EMEI tipo B em Mirante da Serra, abandonada pela empresa construtora, foi avaliada em R$ 1,25 milhão. Santa Luzia d’Oeste apela pela conclusão de duas obras: a creche avaliada em R$ 1,28 milhão, e o loteamento urbano, R$ 3,53 milhões. São Francisco do Guaporé, creche pré-escola 002, no valor de R$ 848,8 mil. Em Urupá, a Escola Waldemar Higino de Souza, R$ 692,9 mil. É prejuízo para todo lado, meu Deus!”, completou.
O senador disse que se reuniu com o Ministro da Educação, Camilo Santana e a presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE), Fernanda Pacobahyba, cobrando providências.
“São situações inaceitáveis, todos sabem. No meu mandato voltado para a Educação, sempre busquei consertar situações conhecidas, mas precisamos evitar de uma vez por todas que se repitam. Creio que chegou a hora de mudarmos esse ciclo nocivo. Escolas de cidades pequenas são tão dependentes de quadras, cozinhas, laboratórios, etc., quanto às cidades maiores”, desabafou.