Autor: Emerson Barbosa
A retrospectiva dos últimos quatro anos não é nada animadora para a Amazônia brasileira, principalmente para aqueles que de alguma forma abriram os braços numa tentativa de continuar preservando a floresta tropical. Estima-se que, a Amazônia Legal, compreendia por nove estados tenha perdido ‘apenas em 2022’ uma área equivalente a 15 mil km², o dano ambiental seria o maior em 15 anos.
fotos: @imatheusalves
Diante da catástrofe que sucedeu a gestão de bolsonarista, a luta em prol do meio ambiente e de quem vive e depende dos recursos naturais da Amazônia, não parou, mesmo diante das ameaças até de morte.
Em Rondônia, o destaque vai para a Associação de Defesa Etino ambiental (Kanindé), coordenada também pela ativista Txai Suruí, do Povo Paieter-Suruí, Terra Indígena Sete de Setembro. A jovem rondoniense foi uma das convidadas de honra para estar na posse da atual ministra do Meio Ambiente Mariana Silva, na quarta-feira (04) em Brasília.
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Na sua página oficial no Instagram, Txai descreveu a mudança de governo como esperança para um novo tempo: “Que momento esse que estamos vivendo. A primavera, as flores, a esperança e os sonhos se espalham com os ventos frutos da luta e preenchem nossos corações”.
A jovem ativista também destaca a posse agradecendo ao convite feito pela acreana Marina Silva. “Obrigada, Marina. Uma mulher negra, da Amazônia e ministra do meio ambiente significa muito. Conte com a minha força, trabalho duro e espírito jovem de revolução para ajudar a construir uma política ambiental transversal com justiça climática, social e racial”, destacou.
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Em entrevista, Txai destacou que a pauta preservação da Amazônia, não pode ser submetida aos interesses políticos da direita ou esquerda e que se o país quiser, “pode zerar o desmatamento”.